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Editorial

O fim das sessões híbridas

Nos quatro cantos da Aleam, um grande número de servidores concorda que, se a pandemia diminuiu, não há motivo para nenhum parlamentar se esconder em casa

Divulgação

Na semana passada, o deputado Adjuto Afonso (UB) pregou o retorno das sessões ordinárias totalmente presenciais no plenário da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). A manifestação havia sido a propósito de pronunciamento do presidente da Casa, deputado Roberto Cidade (UB), que levara a questão à tribuna para sentir o comportamento dos parlamentares.

Antes de Adjuto, o decano do Legislativo Estadual, deputado Belarmino Lins (Progressistas), também se manifestara pedindo a volta das sessões presenciais, convencido de que, com a pandemia do coronavírus sob controle, não se justificava mais a realização das reuniões híbridas.

Nos quatro cantos da Aleam, um grande número de servidores concorda que, se a pandemia diminuiu, não há motivo para nenhum parlamentar se esconder em casa. Na realidade, os servidores, segundo se sabe, dizem que vários parlamentares se aproveitam das híbridas simplesmente para se ausentar das reuniões plenárias da Aleam para fazer campanha eleitoral antecipada.

Em hora bastante oportuna, Roberto Cidade decretou o fim das híbridas, com publicação já feita no Diário Oficial do último final de semana. Não é ético os senhores deputados quererem usar as híbridas para fugirem às suas atribuições de legislar em favor do Estado e seu povo. Fugir é um ato criminoso.

Ao mesmo tempo, urge que a Comissão de Ética do Poder, juntamente com os demais órgãos de controle, acompanhe, agora, a frequência dos parlamentares, antes que eles transformem as sessões presenciais em vergonhoso “recesso branco”, típico de período eleitoral.

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