Nos tatames manauaras neste momento, o maior assunto é a expectativa da competição de jiu-jitsu mais importante do calendário nacional, o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Jiu-Jitsu (CBJJ), que acontece entre os dias 6 e 15 de maio.
Após dois anos de espera teremos o “Brasileiro CBJJ” de Jiu-Jitsu em 2022 com todas categorias na tradicional casa deste certame Ginásio José Corrêa, em Barueri, SP.
Em 2021, não houve a participação das crianças, devido a pandemia e não haver, ainda, a vacinação para todas as faixas etárias participantes.
Teremos um ginásio repleto de amazonenses entre crianças, adolescentes e adultos, além dos treinadores e familiares de nossos atletas, demonstrando suas habilidades entre os aproximadamente 10 mil atletas que vão se apresentar em busca de um espaço no pódio.
E a certeza que teremos diversos caboclos despontando nas categorias deste campeonato. Aqueles que ainda não se inscreveram, descreveremos os valores, em média, da logística para participar: filiação na federação valor R$ 40; inscrição até 27 de abril valor R$ 240; passagens aéreas Manaus – São Paulo, aproximadamente R$ 1.200 e estadia para quatro dias, alimentação e transporte (media de tempo de viagem para campeonatos) aproximadamente R$ 1.000.
Estes valores, levaram a uma explosão nas vendas de rifas nas academias, busca por apoio de políticos e empresários, feijoadas beneficentes e também de atletas pedindo dinheiro nos semáforos de nossa capital.
Verificamos, de um tempo para cá, vários atletas anunciando em suas redes sociais a venda de rifas, as famosas “cartelas bergo”, contendo, em média, 100 nomes e os participantes escolhem 1, a própria cartela tem um nome pré-impresso aleatório, com o vencedor. A coisa ficou tão exagerada, que temos alguns atletas usando isso como fonte de renda pessoal e forma de “patrocínio” para se sustentar e treinar de forma exclusiva.
Há, também, os atletas nos semáforos da cidade, que vendem trufas, bombons ou simplesmente estão pedindo dinheiro. Uma outra forma alternativa para arrecadar fundos e bancar os custos de participação nas competições onde há necessidade de deslocamento.
Infelizmente, há aquelas pessoas que se aproveitam da situação para benefício próprio, alegando estarem arrecadando fundos para participação em um campeonato e na verdade, como mencionado acima, estão se valendo disso como fonte de renda pessoal, se aproveitando da boa vontade das pessoas que tentam ajudar os atletas da região.
De qualquer forma, a participação em um campeonato fora do estado já é uma saga que se inicia na busca por recursos, tão intensa quanto os treinamentos nas academias.
A grande certeza são duas: Teremos ótimos resultados nas mais diversas faixas, idades e categorias. O apoio da iniciativa privada e do estado podem potencializar os resultados.
Já estamos ansiosos para contar aos leitores nossos resultados obtidos.
- Diego Gomes Forero – [email protected]
- Ricardo César Garcia Amaral Filho – [email protected]
Edição Web: Bruna Oliveira
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