O Tribunal de Justiça da Catalunha absolveu, nesta sexta-feira (28), por unanimidade o ex-jogador Daniel Alves, condenado por agressão sexual contra uma mulher na Espanha. O argumento utilizado pela Corte foi o de que as provas apresentadas não eram suficientes para a condenação de Alves, que cumpria a pena em liberdade provisória desde o ano passado.
Durante o processo, Daniel Alves apresentou cinco versões sobre o ocorrido. A mulher que o acusava manteve o seu depoimento.
Antes de ser preso, o jogador afirmou para o canal Antena 3 que não conhecia a vítima. Tempos depois, em depoimento para a polícia, Daniel Alves afirmou que entrou no banheiro com a mulher, mas que não teria ocorrido nada.
Em um terceiro momento, convocado para um segundo depoimento oficial, Daniel declarou que a denunciante fez sexo oral nele. No entanto, o jogador destacou que o ato teria ocorrido de forma consensual. Em quarto depoimento, o brasileiro alterou a versão dos fatos novamente após ser confrontado com imagens da boate na noite do ocorrido. Alves foi preso preventivamente após a quarta declaração.
No último depoimento, o ex-lateral da Seleção confirmou que manteve relações sexuais com penetração. A perícia já havia encontrado sêmen do jogador na mulher. Ele alegou que mentiu sobre o caso por ser casado com a modelo Joana Sanz.
Versão única da vítima
Por outro lado, a denunciante nunca alterou sua declaração sobre os fatos ocorridos na noite do dia 30 de dezembro de 2022, na boate Sutton, em Barcelona. A mulher sustentou ao longo do processo que Daniel Alves teria a agredido no banheiro da casa noturna.
O jornal espanhol Marca obteve trechos da fala da denunciante para o Ministério Público da Espanha. Segundo o depoimento, por volta das 3h20, o ex-jogador teria trancado a vítima em uma das cabines do banheiro da boate. Lá, Daniel teria sentado na tampa do vaso e agarrado a cintura da mulher.
Ainda conforme o depoimento da mulher, o brasileiro levantou o vestido dela e insistiu para que ela sentasse no colo dele. Com a recusa, Alves teria desferido tapas no rosto da vítima.
A todo momento ela teria pedido para sair dali, mas foi impedida por Daniel Alves. Ele teria tentado fazer sexo oral nela, sem sucesso, e posteriormente teria penetrado a vagina da vítima sem o uso de preservativo.
Daniel teria deixado o local desacompanhado da mulher, que acabou desmaiando ao ser atendida pela equipe da boate. Um laudo comprovou os transtornos psicológicos causados pelo episódio.
(*) Com informações do Metrópoles
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