A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou nesta sexta-feira (28) a demissão de Dorival Júnior do cargo de técnico da Seleção Brasileira. No entanto, um dia antes, em entrevista ao Em Tempo, o novo vice-presidente da CBF e presidente da Federação Amazonense de Futebol (FAF), Ednailson Rozenha, afirmou confiar no trabalho da comissão técnica.
Rozenha defendia continuidade na Seleção
O dirigente destacou que os resultados negativos chamam atenção, mas reforçou que a Seleção está em um período de transição. Para Rozenha, ajustes seriam suficientes para recolocar o Brasil no protagonismo.
“Estamos em um período de transição, com uma comissão técnica nova, atletas jovens e um cenário competitivo cada vez mais equilibrado na América do Sul. Confio no trabalho que está sendo feito, e acredito que com ajustes, paciência e confiança no projeto, a Seleção vai retomar o seu protagonismo”, afirmou Rozenha na quinta-feira (27), um dia antes da demissão de Dorival.

O Brasil ocupa a quarta colocação da tabela de classificação das Eliminatórias para a Copa de 2026. A Seleção Brasileira anotou até aqui 21 pontos, mesmo número de Uruguai e Paraguai, que estão uma posição acima e uma posição abaixo, respectivamente. No último desafio, o time de Dorival Júnior perdeu por 4 a 1 para a Argentina, em Buenos Aires.
Novo papel na CBF
Rozenha explicou que os vice-presidentes da CBF representam a entidade, colaboram com as decisões do Comitê Executivo e participam ativamente das discussões e planejamentos estratégicos do futebol brasileiro. Além disso, ele destacou a importância de Manaus na entidade máxima do futebol nacional e a possibilidade da cidade ser sede da Copa do Mundo Feminina de 2027.
A entrevista completa com Rozenha, onde ele também avalia sua gestão no futebol amazonense, será publicada neste sábado (29) pelo Em Tempo.
Eleição na CBF e apoio unânime
A CBF elegeu Ednailson Rozenha como vice-presidente na segunda-feira (24), durante a reeleição de Ednaldo Rodrigues para a presidência da entidade, no Rio de Janeiro.
A eleição ocorreu com chapa única, intitulada “Por um Futebol Mais Inclusivo e Sem Discriminação de Qualquer Natureza”. Ednaldo Rodrigues recebeu apoio das 27 federações estaduais e de 26 clubes das Séries A e B. O pleito também elegeu outros sete vice-presidentes, além de membros do Conselho Fiscal. O mandato, oficialmente, inicia em 2026 e vai até 2030.
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