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Transporte coletivo

Reajuste a rodoviários depende de aumento da passagem, diz prefeito de Manaus

De acordo com o Sinetram, a paralisação afetou todas as sete empresas operadoras do sistema. Ao todo, 397 ônibus permaneceram nas garagens na manhã desta quarta-feira

(Foto: Reprodução/Redes sociais)

Manaus (AM) – Diante do segundo dia consecutivo de paralisação do transporte público em Manaus, nesta quarta-feira (16), o prefeito David Almeida afirmou que só poderá conceder reajuste aos rodoviários se houver aumento na passagem de ônibus.

“Só pode ser dado o aumento para os rodoviários se tiver o aumento da passagem”, declarou o prefeito durante coletiva de imprensa, ao comentar o impasse entre o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Amazonas (Sinetram) e os trabalhadores do setor.

Almeida disse ainda que o Ministério Público do Amazonas (MP-AM) não se opõe ao aumento da tarifa, mas questiona a metodologia utilizada no pagamento do subsídio público às empresas — tema que, segundo ele, será discutido em outro momento.

O prefeito se mostrou confiante na resolução do conflito nos próximos dias, o que permitiria a normalização do transporte coletivo na capital.

Greve afeta 30% da frota

Segundo o Sinetram, todas as sete empresas operadoras do sistema foram impactadas pela paralisação. Ao todo, 397 ônibus deixaram de circular na manhã desta quarta-feira, o que representa cerca de 30% da frota em operação, prejudicando milhares de passageiros e comprometendo a mobilidade urbana.

Motivo da greve

A greve começou após decisão judicial autorizar a mobilização dos rodoviários, que exigem um reajuste salarial de 12% e a permanência dos cobradores nos ônibus. A categoria denuncia que empresas estão retirando gradualmente esses profissionais, inclusive com a compra de veículos que já não possuem espaço para a função.

Na última segunda-feira (14), um grupo de cobradores foi à Câmara Municipal de Manaus (CMM) denunciar a possível extinção dos cargos. Enquanto as negociações seguem sem acordo, a população continua sendo a mais afetada pelos transtornos na rotina.

De acordo com a equipe jurídica do Sinetram, uma nova reunião deve ocorrer ainda na tarde desta quarta-feira (16).

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