O rapper Mauro Davi dos Santos Nepomuceno, conhecido como Oruam, teve a prisão mantida pela Justiça do Rio de Janeiro nesta segunda-feira (4/8), após nova audiência de custódia. Ele será transferido para uma cela coletiva no Presídio Bangu 3, onde ficam custodiados detentos ligados ao Comando Vermelho.

A decisão foi assinada pela juíza Laura Noal Garcia, da Central de Custódia. “O mandado de prisão está dentro do prazo de validade e a decisão que gerou sua expedição não foi revogada por decisão recursal (…). Não há nada a prover”, destacou a magistrada.

Prisão e acusações

Oruam está preso preventivamente desde 22 de julho, quando se entregou à Polícia Civil. No dia anterior, o rapper e amigos teriam atirado pedras contra policiais civis que estavam em sua residência, no bairro do Joá, zona oeste do Rio, para cumprir mandado contra um adolescente. O suspeito conseguiu fugir.

Em 30 de julho, a Justiça aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio e transformou Oruam em réu por tentativa de homicídio qualificada. Também virou réu Willyam Matheus Vianna Rodrigues Vieira, amigo do rapper.

Segundo a denúncia, o grupo arremessou pedras de até 4,85 quilos e de 4,5 metros de altura contra os policiais.

Além disso, Oruam responde por outros crimes, como:

  • Associação ao tráfico de drogas
  • Tráfico de drogas
  • Resistência
  • Desacato
  • Dano
  • Ameaça
  • Lesão corporal

A acusação menciona ainda que o rapper teria tentado intimidar os agentes ao declarar ser filho de Marcinho VP, apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho.

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