O Governo do Amazonas apresentou, nesta segunda-feira (10/10), durante a COP30, a atuação da Base Arpão no combate ao narcotráfico, aos crimes ambientais e no apoio aos povos tradicionais e indígenas. A apresentação foi conduzida pelo secretário da SSP-AM, Vinícius Almeida, que destacou que as unidades flutuantes já causaram mais de R$ 743 milhões em danos ao crime nos últimos cinco anos.
Base Arpão é modelo de referência na região
A estrutura flutuante se tornou referência em operações de segurança na Amazônia. Segundo o secretário, o modelo pode ser replicado em outros estados da região.
“A Base Arpão é um modelo importante para o Amazonas e para a região. Trouxemos avanços e mostramos como otimizar ainda mais o processo. A união deu resultado e o mundo viu”, afirmou Almeida.
A apresentação ocorreu no painel Crime, Clima e Território: Lançamento do estudo Cartografias da Violência na Amazônia 2025, organizado pelo Instituto Itaúsa e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
Cinco bases flutuantes em operação
Atualmente, o Amazonas conta com:
- 3 Bases Arpão
- Base Paulo Pinto Nery
- Base Tiradentes
- 10 lanchas blindadas
Cães policiais apoiam operações
O secretário destacou o papel dos cães policiais nas ações em embarcações e áreas de mata. Eles ajudam na detecção de entorpecentes, armas e na localização de pessoas, aumentando a eficiência das equipes.
Resultados do combate ao crime
Mais de R$ 743 milhões em prejuízo às organizações criminosas
Desde 2020, as bases flutuantes causaram mais de R$ 743 milhões em danos ao crime, reforçando a importância do investimento em segurança pública.
Apreensões de drogas
- 2024: mais de 43 toneladas
- 2025: mais de 38 toneladas já apreendidas
Segundo Almeida, esses resultados representam vidas protegidas, fronteiras fortalecidas e um duro golpe ao tráfico internacional.
Debates na COP30 buscam investimentos
O painel reuniu autoridades e operadores de segurança pública e justiça para discutir estratégias integradas entre segurança, meio ambiente e soberania.
O secretário reforçou a importância desse tipo de discussão para atrair investimentos e ampliar as bases flutuantes no estado.
“Encerramos nossa participação na COP30 apresentando projetos fundamentais para a nossa região”, concluiu.
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