O número de mortes por ingestão de bebidas adulteradas com metanol em São Paulo subiu para 11, de acordo com o boletim atualizado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-SP). Entre elas, a vítima mais recente é um homem de 62 anos, morador de São Bernardo do Campo.

Segundo a Prefeitura de São Bernardo do Campo, o paciente morreu no dia 2 de dezembro após passar quase um mês internado no Hospital de Urgência do município.

Além disso, no estado foram confirmados 51 casos, incluindo 11 mortes. Atualmente, quatro óbitos ainda estão sob investigação: um homem de 39 anos em Guariba, um de 31 em São José dos Campos e dois de 29 e 38 anos em Cajamar. Até o momento, as autoridades descartaram 555 suspeitas.

Mortes por cidade

  • São Paulo: quatro homens (26, 45, 48 e 54 anos)
  • São Bernardo do Campo: um homem de 62 anos e uma mulher de 30 anos
  • Osasco: dois homens (23 e 25 anos) e uma mulher de 27 anos
  • Jundiaí: homem de 37 anos
  • Sorocaba: homem de 26 anos

O que é o metanol

O metanol, também chamado álcool metílico, é incolor, inflamável e altamente tóxico, com cheiro semelhante ao álcool comum.

Ele é usado na indústria química para produzir formaldeído, MTBE, ácido acético e outros produtos. Além disso, serve como insumo na fabricação de biodiesel, um combustível renovável adicionado ao diesel de origem fóssil.

Regulamentação e segurança

De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o metanol é regulamentado para garantir o controle industrial e reduzir os riscos à saúde e à segurança pública. Por isso, as normas da ANP buscam prevenir acidentes e evitar a venda irregular da substância.

(*) Com informações do Metrópoles

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