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TUBERCULOSE

Saúde do AM lança painéis de indicadores para acompanhamento de tuberculose

Os painéis de indicadores são uma ferramenta para o acompanhamento do cenário da doença

Painéis de indicadores
Painel está disponível no site da FVS-RCP. - Natanael Maricaua/FVS-RCP

Manaus (AM) – Com o objetivo de dar transparência às ações de controle da tuberculose no Amazonas, a Vigilância em Saúde do Amazonas lança, nesta terça-feira (17), dois painéis de indicadores da doença Tuberculose e sobre a ILTB.

Os painéis foram produzidos pela Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), instituição vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), e estão disponíveis no seguinte endereço: https://bit.ly/3wvCYqb.

Os painéis de indicadores são uma ferramenta para o acompanhamento do cenário da doença e dos resultados das ações de controle da tuberculose no estado do Amazonas.

A ferramenta também é importante para dar destaque ao avanço do tratamento de ILTB, que ocorre quando uma pessoa se encontra infectada pelo Mycobacterium tuberculosis e não apresenta sinais e sintomas da tuberculose.

A publicação dos Painéis de Monitoramento da Tuberculose permite que qualquer pessoa, veículos de comunicação, gestores e profissionais de saúde, estudantes e pesquisadores de instituições de pesquisa nacionais e internacionais tenham acesso rápido aos indicadores atualizados de forma oportuna”, ressalta Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP.

A coordenadora do Programa Estadual de Controle da Tuberculose (PECT), na FVS-RCP, Lara Bezerra, destaca que, por meio das informações disponíveis nos painéis, os gestores municipais podem subsidiar a tomada de decisões e planejamento de novas ações no combate à doença.

A publicação dos Painéis de Monitoramento da Tuberculose é de suma importância para que os profissionais dos serviços de saúde e coordenadores municipais do Programa de Controle da Tuberculose visualizem os resultados de suas ações. Por meio do painel, os dados são mostrados de forma prática e objetiva”, afirma Lara.

A assessora da Sala de Situação de Análise de Saúde do Amazonas (SASS), Leíse Fernandes, acrescenta que o Painel de Tuberculose contém, também, os resultados dos principais indicadores operacionais de controle da doença, como exame de contatos, taxas de cura e abandono de tratamento no estado, bem como testagem para HIV, exame de contatos e um resumo epidemiológico com a incidência por forma clínica da doença, segundo o município de residência dos casos.

O Painel da Tuberculose traz ainda informações sobre o resultado dos principais indicadores operacionais de controle da doença no Amazonas, avaliados no âmbito estadual e municipal pelos diversos instrumentos de gestão do Serviço Único de Saúde, indispensáveis para gestores, profissionais e conselheiros de saúde”, detalha Leíse.

Painéis

No mesmo link (https://bit.ly/3wvCYqb), estão dois painéis. No painel da tuberculose, estão disponíveis mapas com a distribuição espacial das taxas de incidência de tuberculose, da tuberculose associada ao HIV e da taxa de mortalidade por tuberculose, bem como o ranqueamento dos municípios em relação a esses indicadores.

No painel da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB), é possível identificar a implantação da vigilância da ILTB nos municípios, os grupos elegíveis mais acessados e a efetividade dos regimes de tratamento atualmente disponíveis no Serviço Único de Saúde (SUS).

Cenário

De janeiro a abril de 2022, foram registrados 967 casos novos de tuberculose no Amazonas, sendo 270 em janeiro, 297 em fevereiro, 291 em março e 109 em abril.

Os dez municípios com maior quantidade de casos novos são: Manaus (693), Manacapuru (31), Itacoatiara (20), Coari (15), Tabatinga (15), Iranduba (15), Tefé )15), Autazes (12), Humaitá (12) e Rio Preto da Eva (9).

Prevenção

Para prevenir a tuberculose, está disponível a vacina BCG (bacilo Calmette-Guérin), ofertada no SUS, que protege as crianças das formas mais graves da doença.

A vacina está disponível nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades. É ministrada às crianças ao nascer, ou, no máximo, até os 4 anos, 11 meses e 29 dias.

Também está disponível o tratamento da ILTB, disponível no SUS, podendo ser realizado em três ou quatro meses ou até nove meses dependendo do medicamento utilizado.

*Com informações da Agência Amazonas

Edição Web: Bruna Oliveira

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