No mundo, antes do conflito entre Rússia e Ucrânia, 276 milhões de pessoas passavam fome. Com o conflito, a tragédia acrescentou mais 47 milhões de famintos, de acordo com números divulgados por sites norte-americanos e ingleses.
No Brasil, um estudo do Centro de Políticas Sociais FGV Social apontou que a pandemia da Covid-19, com o nefasto ingrediente da falta de políticas públicas, agravou a situação de milhares de cidadãos em estado de inanição. O número de brasileiros sem condições de se alimentar, ou de socorrer suas famílias, subiu de 30% em 2019 para 36% em 2021.
Na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), a deputada Alessandra Campêlo (PSC) lamentou a triste estatística de uma insegurança alimentar que pela primeira vez superou a média mundial (35%) no país. No Amazonas, conforme a parlamentar, o quadro só não desandou por causa da implementação de medidas urgentes por parte do governador Wilson Lima (UB), como a ampliação do programa Prato Cheio.
Em nível nacional, o FGV Social constatou que a pandemia piorou o quadro devido a desigualdade de renda, complicando um problema que já se mostrava preocupante entre 2014 e 2019. Por isso o país retornou ao Mapa da Fome da ONU em níveis alarmantes.
Ainda segundo o FGV Social, a insegurança alimentar é maior entre as mulheres pobres. Entre 2019 e 2021, registrou-se um aumento de 33% para 47%, enquanto entre os homens, no mesmo período, a insegurança diminuiu na ordem de 27%. De todo modo, os números provam o quanto o governo Jair Bolsonaro, apesar do Auxílio Brasil, precisa avançar para evitar que a tragédia piore.
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