O Ministério Público Federal (MPF) no Mato Grosso do Sul determinou, em caráter de urgência, a tomada de providências em relação ao conflito registrado entre indígenas guarani kaiowá, da aldeia Amambai, e policiais da região. A autoridade fará perícia antropológica na região entre 28 de junho e 1º de julho.
O grupo tradicional participou de um embate com militares na última sexta-feira (24/6). O confronto resultou na morte do indígena Vito Fernandes, de 42 anos, baleado por policiais.
Além da morte de Vito, o conflito deixou outros sete indígenas feridos. Três policiais também foram atingidos por disparos e levados a um hospital no município de Ponta Porã (MS).
O grupo foi confrontado por militares após realizarem a ocupação de uma fazenda na região de Amambai. Eles reivindicam o território e afirmam que as terras fazem parte da terra indígena Guapoy.
Segundo o MPF, a perícia antropológica será conduzia por um analista do órgão que verificará a “eventual violação de direitos no local”. O órgão também determinou a requisição de informações a autoridades direta ou indiretamente envolvidas no conflito, para “apurar os fatos e prevenir, reprimir e punir possíveis delitos”.
Foram acionadas as seguintes autoridades: Secretaria de Justiça e Segurança Pública do Estado de Mato Grosso do Sul, Polícia Militar de Amambai, Polícia Civil de Amambai, Ministério Público da Comarca de Amambai e Hospital Regional de Amambai.
Também foram procuradas a Clínica de Saúde Indígena (Casai) de Amambai, Instituto Médico Legal (IML) de Amambai, a Coordenação Regional da Funai em Ponta Porã (MS) e a Polícia Federal de Ponta Porã.
*Com informações do Metrópoles
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