Manaus (AM) – A revolta tomou conta de trabalhadores do Boi-Bumbá Garantido, na noite desta sexta-feira (8), em Parintins (distante a 369 quilômetros da capital). Eles atearam fogo e quebraram alegorias do espetáculo encarnado, alegando falta de pagamento por serviços prestados.
De acordo com testemunhas, o fogo começou por volta e 22h e houve muita confusão na sede do Garantido. Um carro do Corpo de Bombeiros Militar foi acionado a os manifestantes tentaram impedir a entrada dele no local. Porém, os profissionais conseguiram controlar as chamas.
De acordo com informações preliminares, 300 pessoas se concentraram na Cidade Garantido, desde as 14h desta sexta-feira, com a promessa de pagamento para três setores da agremiação.
Acabou a grana
Durante à noite, o dinheiro em espécie acabou e os trabalhadores foram informados que o restante do pagamento poderia ser realizado via PIX, para quem tinha um cadastro. Depois, os trabalhadores foram informados de que não receberiam ainda na sexta-feira, causando revolta geral.
Vai embora
Com a confusão generalizada, os manifestantes exigiam a saída do atual presidente do Garantido, Antônio Andrade, que vem respondendo por denúncias de má administração que, supostamente, estão causando os problemas financeiros ao Boi-Bumbá.
Por meio de nota, Andrade afirmou a uma emissora de TV local, neste sábado (9), que sofre perseguição política, que não vai renunciar e classificou a manifestação como um “golpe” para retirá-lo do mandato. Sobre o pagamento dos trabalhadores, o presidente do Garantido reconheceu a falta de dinheiro físico para o término do pagamento, mas afirmou que todos receberão pelos serviços prestados.
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