Manaus (AM)- A Chef amazonense Natália Miranda está entre os indicados do Oscar da gastronomia brasileira. O prêmio Nacional Dólmã, um dos mais influentes na gastronomia brasileira, abriu votação online para premiar um Chef representante de cada estado do país.
Natália Miranda foi indicada por um dos embaixadores do prêmio. “Dessa forma, não precisei concorrer com o prato criado. Mesmo assim, criei no Amazonas com o prato Permanência, inspirado no ditado: quem come jaraqui não sai mais daqui. Quero representar meu Amazonas, a gastronomia que eu carrego no peito e vivo! Me sinto muito honrada em poder concorrer a um prêmio como esse”, dispara a especialista em gastronomia.
O objetivo do Prêmio Nacional DÓLMÃ é reafirmar, reconhecer e valorizar a dedicação dos profissionais que se destacam na área gastronômica. Ainda pelo Amazonas, concorrem os chefs José de Souza Lima e Naifon Lima.
A votação dos Chefs Indicados vai até o dia 11 de agosto, às 23h 45m, horário de Brasília. O resultado final dos Chefs premiados na categoria estadual serão anunciados no dia 12 de agosto durante a realização da Cerimônia DÓLMÃ AMAPÁ 2022, o Tapete Vermelho da Gastronomia Brasileira.
Link para votação: http://encurtador.com.br/twKS7
O início
Natália Miranda começou a cozinhar profissionalmente aos 17 anos no empreendimento do pai.
“Nessa época, eu cursava história na Universidade Federal do Amazonas (Ufam). Um dia vi uma foto do Chef Felipe Schaedler que havia se formado no curso e já era conhecido pela gastronomia Amazonense. E então decidi que iria cursar está faculdade. Em 2014, ainda estudante de gastronomia apresentei para o Chef Edu Guedes, meu primeiro prato autoral: a Lasanha Caboquinha. Ele comeu pela primeira vez o nosso tucumã”, conta a especialista sobre o início de sua carreira.
Formada há oito anos em Gastronomia, a Chef é uma forte defensora da culinária indígena à base da gastronomia amazonense, rica em cultura e biodiversidade.
Além disso, a também professora de culinária regional ama falar às alunas a importância de resgatar a regionalidade no comer.
*com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
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