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Eleições

Luiz Fux diz que adversários nas eleições “não são inimigos” e pede respeito

Declaração foi dada na abertura do semestre forense; presidente do STF afirmou ainda que confia na "civilidade dos debates"

Brasília (DF) – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luiz Fux, afirmou nesta segunda-feira (1º) que o Supremo “anseia que todos os candidatos aos cargos eletivos respeitem os seus adversários, que não são seus inimigos”.

Além disso, o ministro disse confia na “civilidade dos debates e, principalmente, na paz que nos permita encerrar o ciclo de 2022 sem incidentes”. A declaração foi dada na abertura do semestre forense.

O recado de Fux é dado em meio ao aumento da polarização política com recentes episódios de violência — como o que resultou na morte do militante petista.

O presidente da Corte voltou a defender o sistema de votação diante dos ataques que a Justiça Eleitoral vem sofrendo principalmente do presidente Jair Bolsonaro.

Fux lembrou que daqui a dois meses, a população brasileira vivenciará um dos momentos mais sensíveis de um regime democrático, as eleições.

“Felizmente, nossa democracia conta com um dos sistemas eleitorais mais eficientes, confiáveis e modernos de todo o mundo, mercê de ostentar no seu organismo uma Justiça Eleitoral transparente, compreensível, e aberta a todos aqueles que desejam contribuir positivamente para a lisura do prélio eleitoral”,

declarou.

Segundo Fux, nunca é demais renovar ao país os votos “de que nós, cidadãos brasileiros, candidatos e eleitores, permaneçamos leais à nossa Constituição Federal, sempre compromissados para que as eleições deste ano sejam marcadas pela estabilidade institucional e pela tolerância.”

“Nesse contexto de pluralidade e de interdependência, a prosperidade do nosso Brasil  – seja qual for o resultado das urnas – exige que, ao longo de todo esse processo, sejamos capazes de exercer e de inspirar nos nossos concidadãos os valores da civilidade,  do respeito, e do diálogo”,

disse.

Para Fux, o período eleitoral “naturalmente desperta as nossas paixões, mas forçoso ter em mente que o exercício dessas liberdades exige respeito e responsabilidade para com o próximo e para com o país”.

*Com informações da CNN

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