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Contexto

Após o dia 7, empresários dizem que problema agora é a economia “num ambiente de incertezas”

Grandes empresários manifestaram ao jornal Folha de São Paulo apreensão com relação a economia do país, “que mergulhou num ambiente de incertezas

Foto: Divulgação

Após um 7 de Setembro “razoável”, de não agressão aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) por parte do presidente Jair Bolsonaro (PL), grandes empresários manifestaram ao jornal Folha de São Paulo apreensão com relação a economia do país, “que mergulhou num ambiente de incertezas”.

Segundo João Paulo Pacífico, fundador do Grupo Gaia, que atua no mercado financeiro, “os investidores externos têm uma imagem péssima do país por conta do Bolsonaro, e acabam evitando o Brasil”.

No setor automobilístico, a situação é de instabilidade. A alemã Mercedes-Benz confirmou a demissão de 3.600 trabalhadores em São Bernardo do Campo, São Paulo, onde também a Ford e a Toyota já fecharam suas fábricas, deixando multidões de trabalhadores na rua da amargura.

PT vai ao TSE

A campanha presidencial vai se acirrar nos próximos dias com a decisão do PT de ingressar no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) por abuso do poder econômico e político durante os eventos do dia 7 de Setembro em Brasília e no Rio de Janeiro.

Para os advogados lulistas, o presidente usou as comemorações alusivas ao dia da independência do Brasil para fazer megacomício de campanha.

“Bolsonaro fez uso indiscutível de um evento oficial para discursar como candidato. Há abuso de poder econômico e político acachapante, com o uso de recursos públicos, de uma grande estrutura pública, para fazer campanha”, disseram os advogados Eugênio Aragão e Cristiano Zanin Martins.

TSE aprova

Por unanimidade, o TSE aprovou ontem o registro de candidatura de Lula, em disputa “quente” com Jair Bolsonaro pelo Palácio do Planalto.

O vice do petista, Geraldo Alckmin, também teve o registro deferido.

Registro de Braga

Já com o aval do MPE-AM (Ministério Público Eleitoral do Amazonas), o registro de candidatura de Eduardo Braga (MDB) ao governo do Estado aguarda a manifestação do TRE-AM para ser considerado aprovado.

O registro foi alvo de polêmica com o pedido de impugnação feito pelo candidato a deputado estadual Robson Tiradentes Júnior (PSC).

O pedido, entretanto, foi negado pelo procurador eleitoral auxiliar Edmilson da Costa Barreiros Júnior pelo fato de Robson tê-lo apresentado fora do prazo permitido pela legislação.

SouManaus

A 4ª edição da revista Mosaico e o Jornal Informativo, produzidos pela Prefeitura de Manaus por meio da Semcom, apresentam mais profundamente o festival #SouManaus Passo a Paço 2022 realizado de 3 a 6 de setembro.

A revista Mosaico, edição de setembro/outubro 2022, foi especial do #SouManaus, o maior festival de artes integradas da região Norte, mas também possui matérias sobre o esporte na capital, ruas que contam histórias, como o paço da Liberdade, o conceito do festival, gastronomia local, projeto Arte pela Cidade, reforma de feiras municipais, entre outras.

A revista foca, ainda, o programa “Asfalta Manaus”, que já recapeou mais de mil ruas em todas as zonas da capital, além do “Sabadão da Saúde” que durante o mês de agosto garantiu a prestação de serviços básicos de saúde à população.

Feiras municipais

Também é destaque na revista Mosaico a reforma de uma das quase 20 feiras municipais que já tiveram a ordem de serviço assinada pelo prefeito David Almeida.

A publicação enfatiza, ainda, o edital “Manaus Faz Cultura 2022” com investimento de R$ 1,2 milhão na economia criativa e uma matéria dupla do #SouManaus, com a programação completa e o conceito do recente festival que encantou a capital do Amazonas.

Novo marqueteiro

Torcedor do Internacional de Porto Alegre, o gaúcho Gabriel Aquino é o novo marqueteiro da campanha do deputado Ricardo Nicolau (Solidariedade), candidato ao Governo do Estado.

Em 2018, ele chefiou a equipe de marketing do então postulante ao governo, Wilson Lima. Recentemente, estava à frente do marketing de outro candidato à cadeira de governador, Amazonino Mendes (Cidadania).

Menezes surpreende

Números de pesquisa realizada pelo Instituto Vérita, divulgados ontem, apontam o acirramento da disputa para o Senado Federal no Amazonas.

O candidato da coligação “Aqui é trabalho”, coronel Alfredo Menezes, que apoia as reeleições do presidente Jair Bolsonaro (PL) e do governador Wilson Lima (União), aparece em primeiro lugar com 22,1% das intenções estimuladas de votos.

Depois despontam o senador Omar Aziz, com 20,1%, e Arthur Virgílio Neto, com 15,7%.

A pesquisa, realizada entre 27 e 30 de agosto, foi registrada no TRE-AM sob o número 01137/2022.

TRE vai decidir

O TRE-AM tem até a próxima segunda-feira (12) para decidir a sorte de 37 candidaturas, para diversos cargos, que não conseguiram atender os requisitos exigidos pela legislação eleitoral.

Dentre as irregularidades que envolvem as candidaturas está a não prestação de contas em relação a eleições passadas.

O caso Bibiano

Ex-vereador de Manaus e ex-secretário adjunto da Seduc, o ex-petista Professor Bibiano, hoje no PDT, figura na lista negra do TRE por não ter se desincompatibilizado do cargo público da Prefeitura de Manaus antes de julho passado.

Bibiano apresentou à Corte Eleitoral um documento que atesta a sua a desincompatibilização a partir de agosto, em vez de julho, de acordo com o desembargador Marcelo Soares.

Orçamento secreto

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, ficou com uma bomba-relógio nas mãos depois que o presidente Bolsonaro editou decreto para liberar, antes das eleições, R$ 5,6 bilhões em emendas do orçamento secreto.

O senador Jean Prates (PT-RN), que preside a Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado, garantiu que o decreto será confrontado com um decreto legislativo e uma ação no Supremo Tribunal Federal.

O decreto foi editado em um momento em que Pacheco articulava a devolução ao Palácio do Planalto de Medidas Provisórias que pretendem adiar o pagamento de despesas para as áreas de cultura e ciência e tecnologia.

Rainha no Brasil

O ano era 1968, quando, aos 42 anos de idade, a rainha Elizabeth II, falecida ontem, visitou o Brasil em plena Ditadura Militar.

Na ocasião, em discurso no Itamaraty, ao lado do general-presidente Costa e Silva, ela afirmou, se referindo a Brasil e Inglaterra, que “nossos dois povos estão voltados aos conceitos básicos de justiça, liberdade e tolerância”.

Logo depois, Costa e Silva editaria o Ato Constitucional 5 (AI-5), ceifando as liberdades democráticas no país.

Acidentes

O presidente da Assembleia Legislativa (Aleam), deputado Roberto Cidade (UB), apelou à Seduc pelo cumprimento da Lei nº 5.725/2021, de sua autoria, que institui no calendário oficial do Estado do Amazonas o dia 30 de agosto como o “Dia de Prevenção de Acidentes com Crianças e Adolescentes”.

Segundo ele, a lei precisa ser cumprida tendo em vista que os acidentes com crianças de 1 a 14 anos de idade no Brasil são a principal causa de morte nessa faixa etária, conforme números da Datasus/ONG Criança Segura.

Dados preocupantes

Para Cidade, os dados da Datasus/ONG Criança Segura mostram que 3.165 meninos e meninas morreram, em 2019, e outras 105 mil crianças foram hospitalizadas, em 2020, por causas acidentais.

Em comparação com os anos anteriores, houve redução de 4,6% nos óbitos e 7% nas internações.

Entre janeiro e dezembro de 2020, 105.060 crianças de até 14 anos foram hospitalizadas em decorrência de acidentes, sendo que as maiores vítimas foram meninos e meninas de 5 a 9 anos (35,6%), seguida dos de 10 a 14 anos (32,8%), 1 a 4 anos (26,6%) e menor de 1 ano (5%).

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