Manaus (AM)- Os coreógrafos amazonenses Wilson Júnior e Bruno Sousa, ambos da Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras, vão ministrar oficinas durante o 4° Festival de Dança Arte Metropolitana de Simões Filho, na Bahia, de 21 a 22 de outubro.
A realização do festival conta com o apoio do Programa de Pós-Graduação em Dança da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Fundação Cultural do Estado da Bahia (FUNCEB), além da produtora cultural Rose Mary Coelho Santana da Silva.
Wilson vai ministrar a oficina “Boi de Quilombo”, uma forma de unir os elementos do boi bumbá com a dança africana. Além disso, ele também vai ministrar uma oficina de carimbó.
Wilson disse que está com boas expectativas para a realização das oficinas.
“É mais um passo que estou dando na minha carreira artística. No ano de 2020 realizei a oficina “Boi de Quilombo” em Maracanaú, no Ceará, e agora trago esse lindo trabalho para o solo baiano. Minha proposta é levar todos os elementos da cultura amazonense unindo os passos da dança afro, que também influencia o movimento do boi bumbá. Com certeza vai ser um grande trabalho. E com relação ao carimbó, mais uma vez irei levar a cultura amazônica para o Nordeste e isso para mim é uma honra imensa”, disse.
Enquanto isso, Bruno irá ministrar a oficina “Entre a Ponta e o Calcanhar”, que mistura os passos tradicionais do frevo com elementos culturais da Região Norte do Brasil. O artista prometeu fazer um grande trabalho no 4° Festival de Dança Arte Metropolitana.
“Não tenho dúvidas que o resultado dessa oficina vai ser maravilhoso. É sempre uma honra levar o nome do meu Estado país afora e tudo é feito com muito amor e dedicação”, reitera.
Trajetória
Com mais de 20 dedicados a cultura popular, Wilson Júnior é graduado em Dança pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) e atualmente é mestrando na UFBA.
Wilson foi membro do Balé Folclórico do Amazonas e, no ano de 2008, fundou a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras. O artista acumula experiências dentro e fora do Amazonas. Wilson Júnior é responsável por grandes espetáculos, como “Via Nordeste” e “Ashaninka – A Última Fronteira”.
O coreógrafo Bruno Sousa iniciou sua trajetória em 2019 como bailarino da Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras e, aos poucos, foi conquistando espaço dentro da companhia. Ele é autor do projeto “Entre a Ponta e o Calcanhar”, contemplado no ano de 2021 no Edital Prêmio Zezinho Corrêa, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult).
Em 2022, ambos trabalharam no espetáculo “Amazônia do Povo Vermelho”, no Festival Folclórico de Parintins, pelo Boi Garantido.
Fotos: Dheyson Lima/Arte Sem Fronteiras
*com informações da assessoria
Edição Web: Bruna Oliveira
Leia mais:
Coreógrafo do AM ensina a dança e a paixão pelo frevo
Academia amazonense de Letras oferece programação em Manaus
Samba Manaus anuncia venda extra de lote de ingressos
Para ficar por dentro de outras notícias e receber conteúdo exclusivo do portal EM TEMPO, acesse nosso canal no WhatsApp. Clique aqui e junte-se a nós! 🚀📱