Famoso pelos atos violentos contra seus opositores em Borba, o prefeito Simão Peixoto agora passou de todos os limites das regras que norteiam a salutar relação constitucional e política entre os poderes, desafiando e desrespeitando abertamente o TCE-AM (Tribunal de Contas do Estado do Amazonas).
Sabe-se que uma comissão de servidores da Corte se encontra no município realizando uma inspeção extraordinária com o objetivo de apurar denúncias de recorrentes quebras de limites nos gastos com pessoal e de uso indevido de recursos municipais para aquisição de cestas básicas por parte da Prefeitura borbense.
Segundo o corregedor do TCE-AM e relator das contas de Borba, conselheiro Ari Jorge Moutinho Júnior, o prefeito Simão costuma ignorar os alertas do TCE acerca dos limites de gastos. Por isso, a apuração, autorizada pelo plenário da Corte, para periciar os gastos de Peixoto com pessoal ao longo dos exercícios 2019, 2020 e 2021, e também sobre a suspeita aquisição de cestas básicas e de materiais de limpeza em caráter emergencial.
Irritado com a diligência legal, o prefeito resolveu enfrentar a Corte insuflando servidores a protestarem nas ruas de Borba contra o procedimento mais que correto do TCE, sob a alegação de que a diligência poderá resultar na demissão de 2 mil servidores municipais. Aloprado, Simão Peixoto se comporta como uma espécie de rei da impunidade, acima do bem e do mal, exigindo a reação dos órgãos de controle em nome da ética pública.
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