Alguns meses depois da realização da Conferência do Clima, no final do ano passado, pode ser cedo para se avaliar com precisão o sucesso de determinados avanços obtidos no evento internacional, mas, certamente, já permite uma constatação com relação à nova política a ser implementada visando a preservação da Amazônia.
O fato de termos que agir emergencialmente para aplacar o aumento de queimadas e desmatamentos na região impõe o espírito de união, parceria e cooperação na luta para defender o maior patrimônio natural do planeta: a floresta amazônica.
Se o Governo do Amazonas, dentro de suas possibilidades, consegue se manter firme no combate aos crimes ambientais, urge admitir faltar, da parte das instâncias federais, maior apoio logístico para que o combate possa ser intensificado e projetos de desenvolvimento econômico de grande relevância sejam executados sem impactar o meio ambiente.
Somente assim será possível vencermos a desgraça de queimadas e desmatamentos sem controle e alcançarmos o nobre objetivo quanto a redução de emissões de dióxido de carbono (CO2). Mas o fato é que a realização dessa meta depende de ações conjuntas, e ações em que Brasília tem a obrigação de contribuir com recursos maiores.
Se o Estado faz sua parte, necessário é que o Poder Central faça muito mais. Sem esse equilíbrio, a reestruturação dos órgãos ambientais não ocorrerá e, sem isso, também será impossível a prática de uma economia de baixo carbono.
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