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Cerimônia de posse

Em cerimônia de posse, Michelle Bolsonaro se junta com bolsonaristas para apoiar Marinho

Na ocasião, Michelle Bolsonaro afirmou que não é seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), quem deve temer a prisão

Foto: Divulgação

A ex-primeira-dama, Michelle Bolsonaro, compareceu, nesta quarta-feira (1º), na posse dos senadores e se juntou a um grupo de ex-ministros da gestão anterior que vieram apoiar a candidatura do bolsonarista Rogério Marinho (PL). Na ocasião, afirmou que não é seu marido, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) quem deve temer a prisão.

A ex-primeira-dama causou um grande furor ao chegar para a sessão especial do Senado. Ela evitou parar para dar entrevistas a jornalistas, mas, enquanto caminhava, foi questionada se a permanência de seu marido nos Estados Unidos estava relacionada com eventual medo dele de ser preso.

“Não é ele quem ter que ter medo de prisão”, respondeu de forma seca. Na sequência, foi novamente perguntada sobre quem então deveria ter esse receio.

“Você sabe”, completou.

A ex-primeira-dama viajou com seu marido para os Estados Unidos, pouco antes da posse de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Michelle, no entanto, voltou mais cedo para Brasília e tem se mantido ativa nas redes sociais, postando fotos da mudança, entre outros assuntos.

Apontada como uma possibilidade eleitoral pelo PL, ela participou do jantar de boas-vindas oferecido pelo presidente do PL, Valdemar Costa Neto, aos novos parlamentares da sigla nesta segunda-feira (30). O ato foi também um evento de apoio ao senador eleito Rogério Marinho (PL-RN), candidato à presidência do Senado.

Durante o encontro, Michelle fez uma chamada de vídeo com o marido, que está nos Estados Unidos. De acordo com participantes, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou a candidatura de Marinho e quis motivar os deputados e senadores eleitos.

Um dos articuladores da campanha do ex-ministro, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), filho do ex-presidente, afirmou que não sabe quando o seu pai irá voltar ao Brasil. Ele ainda disse que, quando afirmou que o pai poderia nunca voltar, não quis induzir ninguém a entender isso, mas sim quis dizer apenas que ele não tinha informação sobre a data de retorno —-“é o tempo dele”.

Segundo ele, Bolsonaro segue em um período de descanso. “Ele esta num momento de esfriar mais a cabeça, ele merece esse momento de paz”, disse.

O senador disse, no entanto, que o pai atuou em prol da candidatura de Rogério Marinho à presidência do Senado. “Ligou para alguns que ele tem mais liberdade. Pediu alguns votos”, afirmou.

“Acredito que em breve vai estar de volta”, completou.

Além da primeira-dama, alguns ministros do governo Bolsonaro participam da sessão de posse dos novos senadores, em uma demonstração de apoio a Marinho.

O ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães e o ex-advogado-geral da União Bruno Bianco também foram ao Senado. Questionado se tinha ido ao local para apoiar Marinho, Bianco afirmou apenas que foi acompanhar a posse dos novos senadores.

* Com informações da Folha de São Paulo

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