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Confronto

Mais de mil pessoas já morreram durante guerra entre Israel e Hamas

Há mais de 4 mil feridos, segundo a última atualização

Reprodução: Divulgação

Após a invasão do Hamas em Israel, que iniciou no sábado (7), mais de mil pessoas morreram e há mais de quatro mil feridos, até a última atualização. As Forças Armadas de Israel afirmaram que destruíram cerca de 800 alvos na Faixa de Gaza, incluindo plataformas de lançamento usadas pelo Hamas, em contraofensiva um dia depois de o grupo extremista armado palestino iniciar um amplo ataque terrorista contra o país, considerado a maior ofensiva em 50 anos.

O porta-voz das Forças Armadas, Daniel Hagari, declarou em comunicado à imprensa que “ainda há forças inimigas dentro de Israel”, com parte dos infiltrados tentando fugir para Gaza e sendo mortos na cerca. Segundo Hagari, “o público israelense merece respostas, e é nossa responsabilidade fornecê-las. Estamos no meio de uma guerra; primeiro lutaremos e depois investigaremos”, prometendo caçar os “terroristas onde quer que estejam”.

O militar também destacou a atuação das forças israelenses em diversas áreas, incluindo confrontos em locais como Be’eri, Kfar Azza, Zikim, Nahal Oz e Kissufim.

Além disso, ele mencionou um ataque massivo a Beit Hanoun com mais de 50 jatos de combate e toneladas de munições lançadas. Ele afirmou que a Força Aérea de Israel está operando com capacidade total e que o Hamas sofreu centenas de baixas em resposta ao ataque israelense, com dezenas de combatentes inimigos capturados.

Como começou

O ataque do Hamas contra Israel começou às 6h30 de sábado com os disparos de foguetes de vários locais de Gaza. Em seguida, começaram os ataques de entre 200 e 300 combatentes palestinos infiltrados em Israel a diversas localidades próximas ao território. Segundo o Exército de Israel, eles usaram picapes, botes de borracha e até parapentes para entrar no território.

Um porta-voz das Forças Armadas israelenses confirmou que vários civis e soldados foram mantidos reféns em casa, como na cidade de Ofakim, ou levados para o território palestino. O número total de capturados, informa o Haaretz, é desconhecido.

O Hamas divulgou um comunicado após o início dos ataques. Israel, juntamente com o Egito, mantém um duro bloqueio contra a Faixa de Gaza desde que o grupo assumiu o poder em 2007. Desde então, ocorreram vários conflitos entre combatentes palestinos e o Estado judeu.

“Decidimos pôr fim a todos os crimes da ocupação [israelense], o seu tempo de violência sem responsabilização acabou”, declarou o grupo. “Anunciamos a Operação Dilúvio de al-Aqsa e disparamos, no primeiro ataque de 20 minutos, mais de 5 mil foguetes”,

escreveram, fazendo referência à histórica disputa em torno da mesquita de al-Aqsa, local em Jerusalém que é sagrado tanto para muçulmanos como para judeus.

Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Em mensagem divulgada em redes sociais, Netanyahu disse que o país está em guerra contra o grupo.

— Estamos em guerra e vamos vencer. O inimigo pagará um preço que nunca conheceu — disse o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em mensagem de vídeo.

*Com informações do O Globo

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