Gil Romero Machado, 41 anos, e José Nilson Azevedo, conhecido como Nego, suspeitos de assassinar a jovem grávida Débora da Silva Alves, 18 anos, foram ouvidos por videoconferência da audiência de instrução, nesta terça-feira (7), no Fórum Ministro Henoch da Silva Reis, bairro São Francisco, Zona Centro-Sul de Manaus.
A defesa de Gil tentou adiar a audiência após alegar que não havia encontrado testemunhas de defesa e que assumiu o processo há pouco tempo, mas o pedido não foi acatado pelo juiz James Oliveira dos Santos, titular da 2ª Vara do Tribunal do Júri.
“Não temos culpa se ninguém quer defender esse monstro, a nossa parte e as testemunhas em favor da Débora estão todas aqui. Queremos que essa audiência ocorra e que a justiça seja feita o quanto antes! Esse homem merece pena máxima”,
revoltou-se Rita de Cássia, tia de Débora.
Participaram do procedimento, a mãe de Débora, Paula Christina Souza, 36 anos, uma amiga da vítima, uma adolescente de 16 anos, além da equipe de investigação da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS).
Os familiares de Débora pedem a condenação máxima de Gil Romero, pois segundo o pai da vítima, a medida poderia evitar que outra mulher fosse vítima do mesmo crime.
“O crime dele é qualificado. Esperamos que a justiça seja feita e que nenhum magistrado acredite na conversa dele. Um assassino desse tipo não tem caráter. Ele planejou e a matou (Débora). Ele arquitetou tudo isso e executou. Ele tem que pegar pena máxima”,
disse José Junior.
O atual processo colhe provas orais de réus, peritos, testemunhas e informantes antes do julgamento em plenário.
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