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Decisão

Julgamento do caso ‘Grande Vitória’ é adiado pela segunda vez em Manaus

Segundo o Tribunal de Justiça do Amazonas, o julgamento foi adiado a a pedido do Ministério Público do Estado

Foi adiado pelo segunda vez, o júri popular de nove policiais militares acusados de matar três pessoas em outubro de 2016, no bairro Grande Vitória, Zona Leste de Manaus. A audiência estava prevista para ocorrer no Fórum Henoch Reis, na Zona Centro-Sul da capital, na manhã desta segunda-feira (29).

Por meio de nota, o Tribunal de Justiça do Amazonas informou que a juíza de direito Patrícia Macedo de Campos, da 3.ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Manaus adiou o julgamento a pedido do Ministério Público do Estado (MPAM).

O ofício assinado pelo Procurador-Geral de Justiça Alberto Rodrigues Nascimento Junior, na sexta-feira (26), alega a impossibilidade momentânea de designar um promotor para atuar na Sessão pautada para esta segunda-feira.

Conforme o TJAM, ao abrir a Sessão e comunicar ao público presente, incluindo aos réus e seus advogados sobre a razão do adiantamento, a magistrada informou que o julgamento foi remarcado para o dia 1º de abril de 2024. A data foi acordada com o Ministério Público, segundo a Justiça.

Adiamentos

O julgamento do caso estava marcado para ocorrer, inicialmente, em novembro do ano passado, mas foi adiado a pedido do MPAM e da defesa de um dos réus que, na época, estava com suspeita de meningite.

Entre os policiais denunciados estão José Fabiano Alves da Silva, Edson Ribeiro Costa, Ronaldo Cortez da Costa, Eldeson Alves de Moura, Cleydson Enéas Dantas, Denilson de Lima Côrrea e Isaac Loureiro da Silva

Morte de acusado

O tenente Luiz da Silva Ramos foi encontrado morto dentro do Comando Geral da Polícia Militar do Amazonas, localizado no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus, na manhã desta terça-feira (21). O homem teria tirado a própria vida quando chegou ao Comando Geral, para trabalhar.

Luiz é acusado de envolvimento no homicídio de três pessoas no bairro Grande Vitória em 2016. 

O PM respondia em liberdade e continuava trabalhando na Polícia Militar no setor administrativo. Caso fosse condenado, ele seria exonerado.

O caso

As vítimas Alex Júlio Roque de Melo, de 25 anos, Ewerton Marinho, 20, e Rita de Cássia, 19, desapareceram no dia 29 de outubro de 2016, após serem abordados por policiais militares no Grande Vitória, no momento em que voltavam de uma festa.

Imagens de câmeras de vigilância da área registraram o momento que os policiais mandaram o trio entrar no carro da PM. Desde então, os jovens nunca mais foram vistos.

Até hoje, sete anos após o crime, os corpos das vítimas não foram encontrados.

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