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Apenas 30% das empresas familiares no Brasil chegam à segunda geração

No Brasil há 90% de empresas familiares no Brasil, conforme o IBGE e, segundo dados do Sebrae, 70% deste número não chegam à segunda geração

Cresce a demanda pela profissionalização da gestão entre as empresas familiares, o que requer governança corporativa sólida, processos operacionais e de gestão estruturados e tomadas de decisões consistentes.

Temos 90% de empresas familiares no Brasil, como aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e, segundo dados do SEBRAE, 70% deste número não chegam à segunda geração.

À frente da T4 Consultoria, com experiência consolidada no setor de consultoria em empresas de controle e Gestão Familiar, Marcelo Viana destaca os principais fatores que envolvem a profissionalização da empresa familiar e a importância do conselho consultivo para o alcance do objetivo.

Vale ressaltar que o conselho consultivo marca o início de construção da governança, envolvendo membros da família e conselheiros independentes e, estes trazem consigo a experiência e a visão de mercado que complementam áreas em que a empresa pode não ter expertise.

Papel do Conselho Consultivo para orientar a profissionalização da empresa familiar

Empresas com gestão familiar profissional tornam-se mais eficientes, lucrativas e aptas à expansão e a transmitir um legado através das gerações.

A Pesquisa Global de Empresas Familiares 2021, publicada pela consultoria PwC, trazia as principais prioridades das empresas para os próximos anos:

  • 60% desejam expandir para novos mercados;
  • 58% querem ampliar o uso de tecnologias;
  • 53% desejam melhorar sua participação digital;
  • 51% querem lançar novos produtos/serviços.

Para a profissionalização da empresa familiar, é imprescindível que o negócio vivencie as práticas de governança corporativa e o conselho consultivo é o principal caminho para isso.

Este setor tem o objetivo de direcionar o negócio no debate dos temas em maior evidência e estratégicos. O propósito é auxiliar os sócios e acionistas na tomada de decisões que terão impacto significativo na criação de valor e na longevidade da empresa.

Dentre os desafios recorrentes em empresas familiares, destacam-se:

  • Falta de habilidades técnicas ligadas à gestão e ao papel desempenhado pelos membros da família;
  • Dificuldades no momento da remuneração dos sócios ou na definição do pró-labore;
  • Conflitos de interesse entre os membros da família e sócios por falta de alinhamento quanto aos objetivos e propósitos da empresa;
  • Resistência à mudança por parte dos membros da família;
  • Dedicar esforços no planejamento sucessório;
  • Entre outros.

Diferente do conselho de administração, o conselho consultivo com o caráter orientador. Ajuda na construção das bases para que os membros da família possam tomar decisões importantes quanto ao futuro e também agem:

  • Reforçando ao negócio sobre sua missão, valores e propósito;
  • Alinhando a estratégia a todos os processos;
  • Conferindo aos executivos e membros da família uma visão de longo prazo;
  • Oferecendo oportunidade de desenvolvimento profissional a todos os envolvidos na gestão;
  • Oferecendo o apoio no processo de transição entre gerações por meio da orientação e apoio durante períodos de mudança e adaptação na liderança;
  • Auxiliando na implantação de novas tecnologias em processos e gestão;
  • Entre outras atribuições.

Destaco a consultoria para empresas familiares como outro importante meio para orientar no processo de profissionalização via uma visão externa (sem os vícios de gestão do negócio).

Vencendo a resistência à mudança

O que também se torna um obstáculo a muitas empresas familiares é o medo da mudança e a insegurança quanto ao novo, já que o processo de profissionalização envolve novas práticas de gestão, mudanças na dinâmica organizacional e na cultura da empresa.

Quanto à insegurança, em muitos casos devido a ter um conselho independente atuando na empresa, vale o alerta de que esses profissionais precisam ter ampla experiência em liderança, integridade, habilidade de comunicação e conhecimento diversificado acerca da área de atuação do negócio.

Além disso, é necessário levar em conta as especificidades de cada segmento (varejo, tecnologia, saúde, industrial, etc.), assim como particularidades, realidade, história, para que as expectativas possam ser supridas.

Então para:

  • Processos mais eficientes;
  • Melhor ambiente de trabalho;
  • Longevidade;
  • Expansão;
  • Maior confiabilidade no mercado, profissionalizar a gestão familiar é fundamental e ter o apoio externo para isso é a melhor solução.

*Com informações da assessoria

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