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Decisão

Governo do AM retomará negociações com professores perante fim da greve, diz nota

No último 18 de maio, houve uma reunião entre o Governo e os grevistas onde o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base

(Foto: Divulgação)

Manaus (AM) – O Governo do Amazonas solicitou nesta terça-feira (23), que os professores retornem suas atividades e que encerrem a greve iniciada no último dia 16 de maio, ação esta já considerada irregular pela Justiça do Amazonas, podendo multar o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam) em até R$ 30 mil por dia.

No último 18 de maio, houve uma reunião entre o Governo e os grevistas onde o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço. Entretanto, a classe não aceitou e decidiu manter a paralização.

O Tribunal de Justiça do Amazonas proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente, além de a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) ter que descontar dos salários dos professores os dias não trabalhados conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense.

O Governo do Amazonas ainda afirma que novas negociações só serão possíveis após o retorno das aulas, para que o aprendizado dos alunos não seja afetado.

Confira nota na íntegra:

NOTA

“Sobre a negativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas (Sinteam), em encerrar a greve iniciada no dia 16/05, ação considerada ilegal pela Justiça do Amazonas, com multa diária no valor de R$ 30 mil, e que tem prejudicado milhares de estudantes, o Estado informa que só retomará a roda de negociação com os representantes da categoria quando os professores retornarem às salas de aula.

Lembrando que, no último dia 18/05, em reunião entre o Governo do Amazonas, sindicato da categoria e membros da Assembleia Legislativa, o Estado sinalizou o reajuste imediato de 8% da data base, retirada das faltas dos trabalhadores da educação pelos dias de greve, estudo para pagamento de progressões por titularidade e tempo de serviço e negociação referente ao fim da Ação Pública, junto ao Tribunal de Justiça do Amazonas, que proibiu o movimento grevista, com a contrapartida de que as aulas fossem retomadas imediatamente.

O Governo do Estado reforça que enquanto a paralisação ilegal continuar, os profissionais envolvidos no movimento terão os dias não trabalhados descontados, conforme assegura a legislação trabalhista e a Justiça amazonense”.

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