Não há dúvida de que os atuais acontecimentos no Leste Europeu poderão estimular novos atos atentatórios aos direitos humanos e à democracia naquela região e em países das mais diversas localidades do mundo. Não é difícil deduzir que grupos radicais se sintam encorajados a aventuras belicistas, ou terroristas, na onda dos atos deletérios de Vladimir Putin nas fronteiras da Rússia com a Ucrânia.
No próprio Brasil, há temor de que grupos extremistas, à direita e à esquerda do espectro político nacional, assumam posturas antiliberais e antidemocráticas para defender suas ideologias e seus candidatos na dura batalha eleitoral que se aproxima.
Em um contexto como o vivido no Leste da Europa, grupos radicais, de repente, poderão se arvorar em ações contrárias aos direitos da pessoa humana entendendo que a democracia é um valor frágil e insignificante e que a força é a melhor maneira de resolver diferenças e vencer disputas.
A pandemia do coronavírus já parece ter sido pouco importante, como também o amor à causa ambiental pode começar a ser vista por outro prisma pelas milícias dispostas a usar as redes socais de forma mais desafiadora sem ligar para as regras eleitorais a partir das convenções partidárias de julho.
Há o perigo de as pautas autoritárias pontificarem nas redes sob a influência dos atuais espetáculos bélicos que atormentam os povos do Leste Europeu. A Justiça Eleitoral precisará ficar mais do que atenta para que tais pautas, autoritárias, discriminatórias e excludentes, não prevaleçam sobre a defesa da liberdade e sobre os valores sagrados da moralidade e da ordem social.
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