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Editorial

Resistir à Vladimir Putin

Antes de tudo, porque é imprescindível conter que o mau exemplo do novo czar russo estimule outros atos belicosos por parte de países com viés expansionista

Por quê, neste momento, é necessário o mundo resistir à invasão da Ucrânia por Vladimir Putin? Antes de tudo, porque é imprescindível conter que o mau exemplo do novo czar russo estimule outros atos belicosos por parte de países com viés expansionista, que esperam o momento propício para tentar anexar territórios que julgam ser seus.

Por exemplo, a China observa com muito interesse o desenrolar do confronto Rússia/Ucrânia para definir a melhor estratégia para invadir e anexar Taiwan, uma pequena nação insular cuja independência Pequim não reconhece e a qual já anunciou disposição de anexar nem que seja por meio da força.

Para que a aventura militar chinesa não avance, é preciso conter Putin agora, que manifesta clara vontade de reeditar o Império Russo, ou URSS, o “Império vermelho”. Ele é egresso da KGB, o terrível aparelho de informação e segurança que sustentava a ex-União Soviética.

Com evidente vocação de ditador, Putin quer restaurar o “Império Vermelho” a partir do núcleo tripartite Rússia/Belarus/Ucrânia, com um partido único nos moldes do PCUS, centro intocável de poder nos anos em que a ditadura comunista predominou entre os russos.

O pior é que Putin, segundo especialistas internacionais, avança com seu projeto arrogante e antidemocrático ajudado pelo erro dos Estados Unidos ao apoiarem a expansão da Otan para o leste europeu. O erro deu a Putin o pretexto que ele aguardava para consumar o seu projeto de dominação. Ao Ocidente, resta pará-lo sob pena de ele causar sérios estragos às democracias civilizadas do mundo.

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