Dor e dificuldade para urinar são alguns dos sintomas de quem sofre com a Hiperplasia Benigna da Próstata (HBP), que é o aumento benigno da glândula com o envelhecimento masculino. Cerca de 50% dos homens a partir dos 50 anos têm o aumento do tecido que compromete o canal da uretra, sendo que praticamente 100% dos homens terão, se atingirem os 90 anos.
Conforme o urologista Flávio Antunes, sem tratamento, estes sintomas afetam de maneira significativa o bem-estar e a qualidade de vida dos homens afetados.
“A Hiperplasia Benigna da Próstata é uma doença facilmente detectável e tratável e sempre avaliada nas consultas de rotina pelo urologista. É muito importante que o homem vá ao seu médico periodicamente, evitando assim o agravamento dos sintomas. À medida que a próstata aumenta, ela pode comprimir a uretra, dificultando a passagem de urina por essa região, o que acaba provocando a demora para iniciar a micção”
Sintomas
Os sintomas urinários podem impedir o sono adequado do paciente, e afeta diretamente a qualidade de vida dele. Entre os sintomas da doença estão: diminuição do jacto urinário, que pode ser fraco e/ou fino; demorar a começar a urinar (atraso miccional inicial); demorar muito tempo a urinar (aumento do tempo miccional); urinar por diversas vezes, não urinar tudo de uma vez, com interrupção do jacto; necessidade de fazer esforço abdominal para urinar; ardor miccional (ardor a urinar); retenção urinária (não conseguir, de todo, urinar) e incontinência (perda de urina) durante o sono.
Segundo o urologista Flávio Antunes, após o ato de urinar, o paciente também pode ter a sensação de não esvaziar completamente a bexiga ou pingar urina após urinar, além de – em casos mais graves – apresentar sangue na urina. Para o diagnóstico da Hiperplasia Benigna da Próstata é necessário que o médico realize o toque retal.
“Primeiro colhemos informações sobre duração dos sintomas, evolução ao longo do tempo e analisamos a repercussão da doença na qualidade de vida da pessoa. No entanto, é através do toque retal é que confirmamos o aumento benigno e excluímos a presença de um tumor”,
destaca o médico.
Tratamento
Grande parte dos doentes com HBP necessita de tratamento com medicamentos, mas existem ainda os tratamentos com laser, a cirurgia convencional e o sistema Rezum que é uma nova tecnologia.
“Quando as medicações não promovem melhora do quadro ou quando já há complicações relacionadas ao funcionamento da bexiga, recomendamos tratamento cirúrgico”,
alerta o urologista Antunes.
O Rezum fornece doses controladas e direcionadas de energia térmica libertada pelo vapor de água para o tecido prostático. A energia do vapor de água é transferida para as células da próstata, que são mortas e eliminadas pelo organismo, reduzindo o tamanho deste órgão. Para saber qual é o procedimento ideal para o seu caso, procure um médico urologista especializado.
*Com informações da assessoria
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