Mais de duas mil pessoas começam a receber a estrutura do sistema de esgotamento sanitário no bairro São Geraldo, na zona Centro-Sul da cidade. A obra faz parte do Programa Trata Bem Manaus, que prevê a universalização do serviço de coleta e tratamento do esgoto na capital amazonense. Ao todo, serão implantados mais de 2,6 mil metros de rede.
De acordo com o gerente de Projetos da Águas de Manaus, Jean Damaceno, o local será contemplado com a construção de estrutura de esgoto em 17 vias, entre becos e ruas.
“Para que tenhamos os ganhos que o serviço de esgota trás, precisamos levar a estrutura para toda cidade e isso inclui também os locais de difícil acesso, como os becos. Realizamos um estudo topográfico e achamos soluções para que todos tenham acesso ao saneamento”,
destaca o gerente.
As equipes iniciaram as implantações das redes coletoras e dos Terminais de Inspeção e Limpeza (TIL), na última semana. Serão, mais de 2,7 mil metros de rede coletora, que irão coletar e transportar o esgoto produzidos em cerca de 500 imóveis.
“Como o sistema de esgotamento sanitário funciona por gravidade, são necessárias mais estruturas para, por exemplo, transportar o esgoto das áreas mais baixas até as mais elevadas. Também estamos construindo uma Estação Elevatória de esgoto (EEE) que irá bombear todo este efluente para uma rede especial, que chamamos de linha de recalque”,
ressalta Damaceno.
Tratamento e meio ambiente
Todo esgoto coleta do bairro São Geraldo será transportado até a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Educandos. O local tem capacidade para tratar 26,3 milhões de litros de esgoto por dia.
“Com a ampliação da cobertura e a conexão dos imóveis ao sistema de esgotamento sanitário, teremos todo esgoto coletado levado até a estação. Hoje ainda não trabalhamos com a capacidade máxima de tratamento dela, ou seja, conseguimos expandir e tratar mais esgoto, que retornará para a natureza livre de contaminações”,
enfatiza o gerente de Projetos.
Após passar pelo tratamento e desinfecção, o efluente é devolvido ao rio Negro.
Para os próximos anos a concessionária prevê a construção de mais de 2,7 milhões de redes coletoras e mais de 70 estações de tratamento. Com isso, todo esgoto que hoje, é despejado nos igarapés e rios da cidade passará a ser coletado e tratado. Ao final, ele será devolvido à natureza dentro dos padrões estabelecidos pelos órgãos ambientais e de saúde.
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