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Caso Lucas

Veja a participação dos envolvidos na morte do sargento Lucas em Manaus

Lucas foi assassinado em setembro do ano passado, na própria cafeteria, na Praça 14 de Janeiro

Manaus (AM) – A investigação do assassinato do sargento do Exército Brasileiro Lucas Ramon da Silva Guimarães já está elucidada, conforme afirmou a Polícia Civil do Amazonas na manhã desta quarta-feira (9). Sete pessoas agiram direta e indiretamente no assassinato.

Durante a terceira fase da Operação “Lucas 8:17”, nesta quarta, quatro pessoas foram presas, dentre elas o casal Joabson Azevedo Freire e Jordana Azevedo Freire, apontados como mandantes do crime. As prisões ocorreram em bairros distintos da capital amazonense.

Qual foi a participação de cada um?

Kamylla Tavares da Silva e Romário Vinente Bentes, presos nesta nova fase da operação, intermediaram a contratação de Silas Ferreira da Silva, de 26 anos, apontado como pistoleiro do crime.

De acordo com o delegado Ricardo Cunha, titular da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Romário era gerente no supermercado dos mandantes do crime e apontado como o “braço direito” de Joabson.

Já Kamylla intermediou o contato entre Silas e Romário referente aos detalhes da morte do sargento.

“Dentro do crime, Joabson e Jordana são apontados como mandantes da execução. Romário é a pessoa responsável por contratar Silas e Kamylla e mais duas mulheres, consideradas foragidas que intermediaram o contato entre Romário e o pistoleiro. As provas estão nos autos e esperamos remeter esse inquérito à Justiça no prazo de dez dias. As motivações e condutas de cada um deles foi exposta”, explicou Cunha.

Prisões

O casal Joabson e Jordana foram presos em cumprimento a mandados de prisão na casa deles, no bairro Adrianópolis, na Zona Centro-Sul.

Kamylla foi presa no bairro Colônia Terra Nova, na Zona Norte, e Silas no bairro Coroado, na Zona Leste.

A Justiça concedeu prisão domiciliar à Jordana. Os outros suspeitos devem ficar à disposição da Justiça em uma unidade prisional da capital amazonense.

Procuradas

A Polícia divulgou as imagens das primas Kayandra Pereira Castro e Kayanne Castro Pinheiro dos Santos. Conforme a polícia, Kayanne já foi presa com uma arma de fogo, em 2017.

A investigação aponta que as duas tiveram participação secundária ajudando Kamylla na intermediação da contratação do pistoleiro.

Elas são foragidas da Justiça e denúncias sobre o paradeiro delas podem ser feitas ao número (92) 98118-9535 e 181 da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas.

Nome da operação

O nome da operação remete a um versículo da Bíblia. Lucas 8:17 (Porque não há nada oculto que não venha a ser revelado, e nada escondido que não venha a ser conhecido e trazido à luz.. Porque não há coisa oculta que não haja de manifestar-se, nem escondida que não haja de saber-se e vir à luz”.

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