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Exposição

Sesc apresenta exposição sobre a Mãe Terra 

A obras de Chermie trazem em cores, narrativas e traços, a grandeza de cada mãe dos povos originários da Amazônia

Manaus (AM)- O Sesc Amazonas promove, no período de 27 de maio a 29 de Julho, a exposição Mama Tuyuka da artista plástica e grafiteira Chermie Ferreira.

Com entrada gratuita, a mostra tem curadoria de Virna Lisie e será realizada na galeria Moacir Andrade, na rua Henrique Martins, 427, Centro, no horário das 9h às 12h (às segundas-feiras) e das 12h30 às 15h30 (às quartas-feiras).  

Mama Tuyuka, MÃE TERRA para o povo Kokama, representa aquela que sustenta tudo ao seu redor, que cuida, protege e alimenta. A exposição MAMA TUYUKA traz uma série de telas em canvas, papel e madeira, marcadas por traços expressionistas em uma combinação única de spray (do graffiti) e acrílica (das artes plásticas). As obras de Chermie trazem em cores, reflexos, texturas, narrativas e traços, a grandeza de cada mãe dos povos originários da Amazônia. 

A artista

Chermie Ferreira é manauara e se divide entre trabalhos na capital amazonense e em São Paulo, onde é representada por uma galeria de arte urbana com matriz no Beco do Batman, point do graffiti paulistano.

Street artist/grafiteira desde os 16 anos, a artista tem sólida experiência no movimento de arte urbana nacional, além de coordenar diversos eventos nacionais e internacionais voltados para a divulgação do graffiti, especialmente do trabalho realizado por artistas mulheres. 

Durante a pandemia do novo coronavírus, o isolamento causou sentimentos conflitantes que levaram a artista a vivenciar a transição de grafitar muros para pintar em telas, papel e objetos.    

O momento de dificuldades e reflexão também levou a artista a se voltar para histórias da família e se ver e reconhecer como ribeirinha e indígena do povo Kokama. 

Como resultado, neste momento pós-pandemia, Chermie realiza sua primeira exposição solo em Manaus. Em uma produção profícua e constante, que acelerou durante a pandemia, a artista não parou de criar e produzir, sempre com muito estudo, pesquisa em história da arte universal, especialmente a pesquisa baseada em fotógrafos indígenas do século 20 e 21, e criou seu próprio processo de criação, no qual condensa suas pesquisas com as memórias de batalhas pessoais narradas de geração em geração pelas mulheres de sua família.  

Chermie Ferreira nasceu Sarah, recentemente se descobriu Wira Tini (pássaro branco) em Kokama e agora traz para o Sesc AM essa mistura muito brasileira, que transborda em diferentes linguagens artísticas, técnicas e materiais.

Sua arte passa ao público valores e sentimentos da luta pela visibilidade das mulheres do Norte, principalmente, mulheres ribeirinhas e as mulheres originárias indígenas, as inspiradoras da exposição MAMA TUYUKA. 

*Com informações da assessoria

Edição Web: Bruna Oliveira

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