Manaus (AM) – A equipe da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) investiga se a diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, tinha possíveis desafetos e relacionamentos amorosos que possam ter relação com a morte dela
De acordo o delegado Ricardo Cunha, titular da DEHS, a investigação segue na linha de desvendar a vida pregressa de Silvanilde. Os investigadores querem descobrir quem eram os amigos, como era o dia a dia, se tinha relacionamentos amorosos ou desafetos, um verdadeiro panorama da vida dela.
“Já ouvimos diversas pessoas, ainda estamos naquela fase de investigar a vida pregressa da vítima. De quem era seus amigos, se tinha desafetos, relacionamentos amorosos. Estamos fazendo um panorama da vítima para investigarmos quem vai prestar mais depoimentos para nossa delegacia”, revelou o delegado.
O titular da DEHS revelou que os depoimentos mais longos foram da filha, Stephanie Veiga, que encontrou a mãe morta no apartamento, e do genro, Igor Gabriel Melo e Silva, ambos duraram mais cinco horas e foram imprescindíveis para a resolução do caso.
“Como ali os mais próximos são a filha e o genro, isso demandou muita atenção da nossa parte. Para você ter uma ideia, o depoimento do genro demorou mais de cinco horas, assim como o da Stephanie. Agora você imagina como a equipe fica esgotada para ainda ter disposição para ouvir mais outra pessoa”, conta Ricardo Cunha.
O delegado ainda descreveu um pouco de como seria a relação entre mãe e filha, que tinham um bom convívio e que Silvanilde vivia para Stephanie.
“Stephanie vivia tanto com o namorado quanto com a mãe. Ela tinha ali uma dependência da mãe muito grande. Era aquela mãe que resolvia todos os problemas do filho. Apesar da filha já estar na fase adulta, a mãe tinha ela sob as suas asas”, contou o o delegado.
O assassinato
A servidora foi encontrada morta, no sábado (21), pela própria filha, Stephanie Veiga. Ela estava com marcas de golpe de faca e de estrangulamento. Ao todo, foram 12 golpes.
Conforme o relato de Stephanie à polícia, na noite de sábado, ela recebeu uma mensagem de SOS da mãe e mandou duas mensagens em retorno, porém não obteve resposta, por isso, pediu ao porteiro do condomínio, que fosse ao apartamento da genitora para verificar se estava tudo bem.
Ao retornar, ele informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.
Com isso, ela foi ao apartamento, juntamente com o namorado, e encontrou a mãe estendida no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima. A servidora já morava no local há mais de 10 anos.
Os laudos preliminares do Instituto Médico Legal (IML) apontam que Silvanilde foi morta por asfixia, doze golpes de arma branca, entre eles, um no pescoço, e traumatismo crânio encefálico.
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