A defesa do réu Paulo Cupertino solicitou investigação contra policiais civis e servidores que divulgaram imagens do momento da prisão e da câmera de segurança interna das unidades prisionais em que ele ficou detido.
Cupertino é acusado de ter assassinado o ator Rafael Miguel e os pais em junho de 2019. Após quase 3 anos ele foi preso em um hotel na zona Sul da capital, em 16 de maio.
O advogado Renato De Vitto, da Defensoria Pública de São Paulo, entrou com representações no Ministério Público de São Paulo (MP-SP), na Controladoria Geral do Estado e na Corregedoria dos Presídios.
Como o caso tramita em segredo de Justiça, a Defensoria Pública afirmou que o “defensor se manifestará apenas nos autos da ação penal”. Entretanto, o MP-SP se limitou a informar que recebeu a representação e que ela ainda está em análise.
Procurada, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP) afirmou que “os policiais agiram estritamente dentro da lei ao capturar e conduzir um fugitivo” que estava foragido havia três anos.
Por meio de nota, a Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) informou que “as imagens fornecidas não têm definição suficiente para identificação de qualquer pessoa, sendo apenas ilustrativas e de interesse jornalístico”.
Desde 7 de junho, Cupertino está preso na Penitenciária I de Presidente Venceslau, no centro da cidade de Presidente Venceslau, no interior de São Paulo.
Foto: ALLISON SALES/ESTADÃO CONTEÚDO
*Estadão Conteúdo
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