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Investigação

Bolsonarista que assassinou petista tem prisão preventiva decretada

Jorge Guaranho está hospitalizado e sob escolta

A Justiça decretou a prisão preventiva do agente penitenciário Jorge Guaranho, que assassinou o guarda municipal Marcelo Arruda durante a festa de aniversário dele, que tinha como tema o PT e o Lula, realizado na noite deste sábado (9). A informação é do Ministério Público do Paraná. 

O promotor Tiago Lisboa disse, durante entrevista coletiva, que um juiz plantonista aceitou o pedido de conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva na noite deste domingo (10). Guaranho, que assassinou a tiros Marcelo Arruda, está hospitalizado e sob escolta. 

O Ministério Público do Paraná declarou que apura se o crime teve motivação política. Para o promotor que conduz o caso, Tiago Lisboa, a investigação deve ser “de fácil resolução”, mas que ainda precisam esclarecer a razão pela qual Guaranho estava no local. Segundo o MP, o agente seria membro de uma associação na região, vizinha de onde ocorreu o assassinato de Marcelo Arruda.

O crime

O guarda municipal Marcelo Arruda, candidato a vice-prefeito nas últimas eleições, foi assassinado a tiros durante sua festa de aniversário de 50 anos, na noite deste sábado (9), em Foz do Iguaçu (PR). A festa tinha como tema o PT e fazia várias referências ao ex-presidente e pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O atirador também morreu. As informações são do jornal H2Foz.

Segundo relatos, por volta das 23h, um agente penitenciário federal, identificado como Jorge José da Rocha Guaranho, que se declarava apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL), invadiu a festa, que tinha cerca de 40 pessoas, disparando contra o aniversariante.

Relatos ainda apontam que o agente federal entrou na festa gritando o nome de Bolsonaro e “mito”. Houve uma rápida discussão, e o homem chegou a sacar a arma e ameaçou a todos. Logo depois, ele saiu, dizendo que voltaria para “matar todo mundo”. Minutos depois, o agente penitenciário chegou atirando no guarda municipal, que reagiu.

José Jorge Guaranho também foi baleado e não resistiu aos ferimentos, indo a óbito. Ele era conhecido na região por ser um apoiador declarado de Bolsonaro. São várias referências ao presidente presentes em suas redes sociais.

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