Na terça-feira (02), o deputado Adjuto Afonso (UB), em discurso na Assembleia Legislativa do Estado (Aleam), chamou a atenção para denúncias veiculadas na mídia, com repercussão nacional, sobre supostos crimes de apropriação, compra e venda ilegal de terras no Sul do Amazonas, envolvendo, principalmente, os municípios de Pauini, Boca do Acre e Manoel Urbano, entre o Estado do Amazonas e o Estado do Acre.
As denúncias, também repercutidas na Coluna Contexto, do Amazonas em Tempo, na semana passada, já chegaram ao conhecimento do Ministério Público Federal (MPF) que estabeleceu o prazo de 15 dias para que uma das empresas provavelmente implicadas nos crimes apresente documentos comprobatórios sobre a propriedade de terras que afirma possuir.
Em hora oportuna, Adjuto propôs a formação de uma comissão de parlamentares para investigar as denúncias a fim de proteger, inclusive, terras indígenas que estão sendo invadidas de forma inescrupulosa por empresas e indivíduos indiferentes às leis que regem o meio ambiente e proíbem o saque às riquezas do Estado.
A criação da comissão é mais do que oportuna e, se tiver caráter misto, será melhor, com a presença de autoridades do Poder Judiciário e dos órgãos de segurança e controle ambiental para averiguar o que, de fato, ocorre no Sul do Estado, uma região cada vez mais assediada por especuladores altamente gananciosos e pelo crime organizado.
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“Combinado claro, não custa caro!”
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