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Acusado de estuprar crianças, estudante de medicina de Manaus segue foragido após 7 meses

Marcos Vitor segue foragido meses após ser acusado de estuprar irmãs, com idades de 3 e 9 anos, e primas pequenas

Manaus (AM) — Marcos Vitor Aguiar, de 22 anos, segue foragido sete meses depois de ser indiciado pelos crimes de abusos sexuais contra quatro crianças em Piauí, sendo duas das vítimas as próprias irmãs, com idades de 3 e 9 anos, e outras duas primas. O jovem cursava medicina em Manaus na época que os crimes foram descobertos.

O mandado de prisão contra Marcos foi expedido em outubro de 2021. Na época, a Polícia Civil cumpriu buscas em endereços investigados em Manaus e Teresina, mas ele não foi encontrado.

Denúncia

A denúncia contra Marcos Vitor foi feita pela madrasta dele, P.L., que o conheceu ainda na infância, quando ele tinha 8 anos. O crime foi descoberto após a mulher desconfiar do comportamento de sua filha de 9 anos, que indicou que a prima sabia responder o motivo.

“Perguntei para minha sobrinha e ela disse que ele havia estuprado ela e minha filha. Começamos a investigar e descobrimos que ele abusou de, pelo menos, cinco outras crianças”, declarou a mulher à época.

A madrasta de Marcos teria descobertos os crimes em setembro de 2021 e procurado a Delegacia de Proteção aos Direitos da Criança e do Adolescente (DPCA).

“Ele estuprava minha filha desde os 5 anos de idade, e finalmente ela me confirmou, mas ela só conseguiu falar porque tem dois anos que ele foi para Manaus. Nesse primeiro momento, ele confirmou o abuso sexual da minha filha, contudo, nós continuamos investigação e depois fomos descobrir o caso da minha sobrinha, irmã dele”, relatou a mulher ao portal GP1 do Piauí.

A mulher chegou a pedir informações sobre o acusado nas redes sociais. “Peço ajuda a toda a sociedade na divulgação em massa das fotos desse foragido para que qualquer pessoa o possa denunciar as autoridades competentes”, publicou.

Ao jornal O Globo, a madrasta de Marcos afirmou que a filha mais velha havia desenvolvido um quadro psiquiátrico preocupante.

“Ela passou a sofrer de ansiedade e passou a ter muita vergonha em se trocar (tirar a roupa)”, disse na época.

Também em reportagem do jornal O Globo, em outubro, a defesa de Marcos, o advogado Eduardo Faustino Lima Sá, informou que o cliente não estava foragido, mas na verdade renunciou ao “direito ao interrogatório”.

Já o advogado da família das vítimas, que são primas do acusado, Rodrigo Araújo, afirmou que a família não quer deixar o crime impune.

“O que a gente quer é que esse caso não perca voz, para que não venha a cair numa vala comum de mais um crime. E é o que está acontecendo, infelizmente. Com ele está foragido, a gente termina por perceber que os crimes que ele cometeu contra pessoas, crianças diferentes, estão beirando a impunidade. E a gente sabe que a família paterna e materna, estão ajudando ele a se manter foragido nesses sete meses, além dos custos do processo, já que constituiu advogado”, disse ele ao G1 Piauí.

Com informações do G1 Piauí e O Globo

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Comentários:

  1. Se a polícia quiser acha porque um trabalhador perde o emprego e não consegue pagar pensão alimentícia eles acham até no inferno não se empenham porque esse verme é de família rica

  2. Pera aí, então o pai dessas crianças que são irmãs do estuprador tá ajudando o estuprador das próprias filhas a fugir é isso que entendi!?

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