×
CASO SILVANILDE

Caso Silvanilde: defesa de agente não solicitou novo interrogatório, diz PC-AM

A defesa do agente de portaria declarou que o suspeito queria mudar a versão sobre os fatos

Manaus (AM) – A defesa do agente de portaria Caio Claudino de Souza, apontado como autor do latrocínio da servidora pública federal, Silvanilde Ferreira Veiga, de 58 anos, não solicitou novo interrogatório na Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS) até este sábado (04). A informação foi divulgada nesta segunda-feira (6), por meio de nota da Polícia Civil do Amazonas (PC-AM).

O agente de portaria do condomínio Gran Vista, na Ponta Negra confessou ser o autor do assassinato de Silvanilde dez dias após a morte da diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11)

O advogado Samarone Gomes, que faz a defesa do suspeito, declarou na sexta-feira (3) que o agente de portaria voltou na decisão e queria mudar sua versão sobre os fatos afirmando que não seria o autor do assassinato.

A PC-AM ressaltou que a confissão não foi o único elemento que levou Caio a ser apontado como autor do assassinato da servidora. Caio Claudino está preso desde o dia 31 de maio, dez dias após o crime. Ele foi conduzido para o Centro de Detenção Provisório Masculino (CDP 1) no Quilômetro 8 da BR-147, após o pedido de prisão temporária de 30 dias.

Sobre o caso

A servidora pública e diretora da 15ª Vara do Tribunal Regional do Trabalho da 11ª Região (TRT-11), Silvanilde Ferreira Veiga, 58, foi encontrada morta dentro do apartamento onde morava na Ponta Negra, na zona Oeste de Manaus. O corpo da servidora foi encontrado pela própria filha Stéphanie Veiga no chão da sala no dia 21 de maio.

A filha recebeu uma mensagem de SOS da mãe e mandou duas mensagens em retorno, porém não obteve resposta.  A portaria do condomínio também tentou contato através do interfone, mas não foram respondidos. O porteiro do condomínio foi ao apartamento para verificar se estava tudo bem e ao retornar, informou que ninguém atendia, e que os veículos estavam todos na garagem.

Com isso, a filha foi ao apartamento, juntamente com o namorado e encontrou a mãe no chão da sala, de bruços em uma poça de sangue. Ela relatou, ainda, que não havia sinais de arrombamento e a única coisa levada do local foi o celular da vítima.

Laudos do Instituto Médico Legal (IML) apontam que Silvanilde foi morta por asfixia, doze golpes de arma branca, entre eles, um no pescoço, e traumatismo crânio encefálico.

Dez dias após a morte da servidora de 58 anos, o agente de portaria do condomínio Gran Vista, na Ponta Negra, identificado como Caio Claudino de Souza, de 25 anos, confessou ser o autor da morte de Silvanilde.

Caio confessou ser usuário de entorpecentes e que cometeu o crime por estar sob o efeito de drogas. Caio foi preso em sua residência, no bairro Coroado, Zona Leste de Manaus. No momento da prisão, o suspeito negou a participação no assassinato da servidora, por vergonha da esposa e dos filhos, que presenciaram a ação.

Na delegacia, Caio confessou ter matado, com doze facadas e de forma acidental, Silvanilde Veiga.

Edição Web: Bruna Oliveira

Leia mais:

Caso Silvanilde: vigilante confessa ser o assassino de servidora do TRT

Caso Silvanilde: “Eu estava sob efeito de pó”, afirma suspeito de matar servidora

Caso Silvanilde: agente de portaria muda versão e diz que não matou servidora do TRT

Entre na nossa comunidade no Whatsapp!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *