Proteção Apenas 30% das medidas protetivas para mulheres são concedidas em até 48h Levantamento do Conselho Nacional de Justiça mostra que o Brasil registrou 572 mil ações de proteção para mulheres de 2020 a 2022 Em Tempo* - 23/08/2022 às 20:2323/08/2022 às 20:24 Reprodução Entre janeiro de 2020 e maio de 2022, 90% dos pedidos de medidas protetivas de urgência para meninas e mulheres em situação de violência doméstica foram autorizadas pelo Judiciário. Os dados foram levantados pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Instituto Avon e o Consórcio Lei Maria da Penha e divulgados nesta terça-feira (23). De acordo com a análise, apenas 30% dos pedidos foram concedidos dentro do prazo legal de 48 horas. Nos Tribunais de Justiça da Bahia, Ceará e Minas Gerais, aproximadamente 50% das solicitações ficam sem respostas até o limite de urgência. Em outras regiões do país, o volume de processos em atraso é superior a 40%. Por exemplo, o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJRJ) e o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) têm média superior a 45%. Perfil das vítimas Segundo o levantamento, os processos possuem baixas informal~eos sobre a idade das vítimas. Confira o corte por idade: 30 e 39 anos;28%, entre 20 e 29 anos;20%, entre 40 e 49 anos;15%, com 50 anos ou mais;8% até 19 anos. Dos processos sobre medidas protetivas 15,7% são do Rio de Janeiro, 15,6% do Paraná e 13,8% em Minas Gerais. *Com informações do Metrópoles Leia mais: “Fui tratado como bandido”, diz Luciano Hang após operação da PF Número de nascimentos no Brasil diminui no primeiro semestre de 2022 Vídeo: homem armado assusta moradores ao atirar para o alto durante festa na Ponta Negra Entre na nossa comunidade no Whatsapp!