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Morta em parada de ônibus

Jovem que atropelou mulher em ponto de ônibus de Manaus pode responder por até quatro crimes

Os quatro crimes foram atribuídos em relatório sobre o caso

Andréia Trindade morreu depois de ser atropelada por uma picape Hilux Foto: Divulgação

Manaus (AM) — Leonardo Oliveira Santos, de 21 anos, suspeito de matar a auxiliar de serviços gerais Andréia Trindade, de 46 anos, atropelada em uma parada de ônibus em Manaus, no mês de dezembro de 2022, pode ser preso e responder pelos crimes de homicídio simples, lesão corporal culposa no trânsito (quando não existe intenção de matar), omissão de socorro e fuga do local do acidente.

Os quatro crimes foram atribuídos pelo delegado Temístocles Alencar, responsável pela investigação, em relatório enviado, na última segunda-feira (30), para a Vara Especializada de Crimes de Trânsito da Comarca de Manaus.

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) decidirá, com o término do inquérito, se denunciará ou não o filho do empresário.

Relembre o caso

Às 6h, do dia 26 de dezembro, Andréia Trindade, de 46 anos, morreu depois de ser atropelada por uma picape Hilux em uma parada de ônibus, na Avenida Coronel Teixeira, Zona Oeste de Manaus, enquanto aguardava o coletivo para ir ao trabalho.  O acidente aconteceu no sentido Ponta Negra/São Jorge, Santo Agostinho.

O impacto do acidente foi tanto que Andréia foi arremessada e esmagada por um poste. O marido e a vítima haviam chegado no local de moto e aguardavam o ônibus dela. Ele também ficou ferido após a picape invadir a parada de ônibus e atingir Andréia, que morreu no local.

Com o acesso as câmaras de trânsito da área, a polícia identificou que a picape pertence ao empresário Adauto do Carmo Santos Júnior, mas no momento do atropelamento estava sendo dirigida pelo filho dele, Leonardo Oliveira Santos, de 21 anos. Leonardo não desceu do veículo para prestar socorro e fugiu do local.

Um dia após o acidente, Leonardo se apresentou na Delegacia Especializada em Acidente de Trânsito (Deat), mas foi ouvido e liberado pela polícia.

Protesto

No dia 27 de dezembro, os familiares e os amigos da vítima fizeram um protesto, durante o cortejo da mulher até o cemitério, na loja do empresário Adauto do Carmo Santos Júnior, pai do motorista que atropelou Andréia.

Cartazes de pedidos de Justiça foram realizados no local. Amigos da vítima usaram uma caixa de som para pedir atuação da polícia no caso.

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