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CRIME BRUTAL

VÍDEO: professora queimada viva liga para mãe antes do crime: ‘Eles vão me matar’

Os suspeitos pela morte da professora são a mãe da sua ex-namorada, uma adolescente de 14 anos

(Divulgação)

A professora Vitória Romana Graça, 26, que foi encontrada carbonizando na sexta-feira (11), ligou para a mãe antes de ser morta. Na ligação, a professora pede socorro. Vitória ainda estava com vida quando teve seu corpo queimado em Senador Camará, na zona  oeste do Rio de Janeiro. Os suspeitos pela morte da professora são a mãe da sua ex-namorada, uma adolescente de 14 anos, o tio da menina e a própria adolescente.

Vitória estava desaparecida desde a quinta-feira (10), quando saiu da casa. A professora tinha ido ao encontro da mãe de sua ex-namorada e a menina, uma adolescente de 14 anos.

Segundo a mãe, o trio permitiu que ela ligasse para a idosa para pedir dinheiro. A mãe não esquece o grito de desespero da filha.

Inicialmente, os suspeitos do crime ligaram para Maria Zélia com a intenção de conseguir dinheiro. Eles deixaram que Vitória contasse à mãe que foi sequestrada, e pediram R$ 2 mil para o resgate. Na chamada, Vitória chorou e disse que os criminosos já tinham colocado a luva para assassiná-la. A mãe perguntou quem era e a jovem disse que não podia dizer. Na chamada, ela ouviu vozes de masculina e feminina.

“A ligação ficou gravada na minha cabeça, já pedi até para Deus para tirar da minha mente. Ela disse: Mãe, eles vão me matar agora, já colocaram até a luva”, lembra Maria Zélia.

Segundo o Instituto Médico-Legal (IML), a vítima morreu por aspiração de fuligem.

As investigações apontaram que a professora ficou presa por cerca de 10 horas, na casa da mãe de sua ex-namorada, a mulher foi identificada como Paula Custódio Vasconcelos. De acordo ainda com as investigações, o irmão de Paula, Edson Alves Viana Junior, e a filha adolescente de 14 anos teria auxiliado no crime. Edson confirmou tudo à polícia.

O homem informou que a professora chegou ao local para conversar sobre o término de seu relacionamento com a adolescente. Ela foi imobilizada pelo trio, e ao longo do sequestro foi extorquida. Depois o trio teve a ideia de tirar mais dinheiro da mãe da vítima e pediram que ela ligasse para a idosa, para pedir mais R$ 2 mil. Após a ligação, Vitória foi estrangulada com uma corda e queimada. A adolescente acompanhou tudo.

“Uma das testemunhas contou que a Vitória ajudava financeiramente a menor com quem tinha um relacionamento. Ao terminar o namoro, a ajuda também teria  terminado, e a Paula foi até a escola em que a professora trabalhava para tirar satisfações”, conta o delegado Victor Maranhão.

Os dois adultos foram presos e a jovem apreendida.

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