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Jogador é preso suspeito de matar ex-namorada a marteladas

Alessandra Matteuzi já havia denunciado Giovanni Padovani por perseguição, em julho, mas não foram adotadas medidas restritivas contra ele

O jogador italiano Giovanni Padovani foi preso em flagrante por espancar a ex-namorada, Alessandra Matteuzi, de 56 anos, até a morte. O caso aconteceu na cidade de Bolonha, no norte da Itália. Giovanni era zagueiro do Sancataldense, time da série D Girone, quarta divisão da Itália. Ele foi dispensado do clube um dia antes do crime.

De acordo com o jornal local “La Repubblica”, a polícia informou que o atleta assassinou a mulher com um martelo, após ser denunciado por ela por perseguição, em julho deste ano.

Na noite da última terça-feira (23), Giovanni esperou Alessandra chegar em casa e a surpreendeu. Ela foi morta a marteladas. A irmã da vítima, Stefania, estava com ela ao telefone na hora do assassinato. “Eu a ouvi gritar ‘socorro, Giovanni, por favor, não!'”, declarou. Segundo ela, a irmã sempre a telefonava ao chegar em casa, justamente pelo medo do agressor. “Isso a deixava mais calma, mesmo que fosse inútil. Mas só serviu para me fazer ouvir a morte de Sandra ao vivo”, comentou.

A polícia foi acionada pelos vizinhos que ouviram os gritos, e quando chegaram, Giovanni ainda estava lá, com o martelo na mão. “Não estou zangado contigo, te entendo, não vejo a hora da polícia chegar que quero acabar com tudo”, teria dito o jogador a quem o impediu de tentar fugir.

Para a realização do crime, Padovani saiu de repente do treino, em Sicília e foi para Bolonha, no sábado, 20. Na segunda-feira (22) ele foi afastado da equipe. O crime aconteceu no dia seguinte.

De acordo com Stefani, o ex-casal se conhecia há um ano. “Mas desde janeiro tornou-se um pesadelo. Ele estava convencido de que ela o estava traindo”, disse.

O motivo do término entre os dois seria alguns episódios de violência já ocorridos. Ela nunca havia sido agredida fisicamente, no entanto, em várias ocasiões ele já havia quebrado pratos e copos em momentos de raiva. Na denúncia feita em 29 de julho pela mulher, o promotor chegou a abrir um processo, mas nunca foram adotadas medidas restritivas contra o homem.

Na última publicação de Alessandra nas redes sociais, diversos seguidores comentam lamentando a morte da mulher. “RIP”, diz a maioria dos comentários, termo utilizado em inglês “Rest in Peace”, que significa “Descanse em paz”. 

“Junto-me à dor de quem tem essa mulher como amiga, parente, irmã. Eu não conheci esta linda alma, mas essa notícia me chateia como todos mortes atrozes e injustas por homens nojentos. 77 feminicídios desde o início do ano. Um massacre de mulheres vítimas da loucura machista. Uma oração para você e muita luz. Muitas bençãos. Justiça. Pena em cima deste assassino”, diz uma internauta.

O promotor Domenico Ambrosino ordenou a autópsia e em breve, Padovani será convocado para uma audiência.

*Com informações do site O Dia

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