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Editorial

Congresso omisso

Deputados e senadores brasileiros se limitam a apenas assistir as querelas lamentáveis entre o Palácio do Planalto e os poderes: Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral ITSE).

Foto: Divulgação

Um ponto muito importante, enfatizado na nota pública divulgada pelas Forças Armadas na semana passada, foi a crítica à omissão do Congresso Nacional diante da crise política que acomete o país neste final de 2022.

Nadando nas cédulas vergonhosas do orçamento secreto de 130 bilhões de reais, deputados e senadores brasileiros se limitam a apenas assistir as querelas lamentáveis entre o Palácio do Planalto e os poderes: Supremo Tribunal Federal (STF) e Tribunal Superior Eleitoral ITSE).

Diz a nota dos comandantes militares: “A solução a possíveis controvérsias no seio da sociedade deve valer-se dos instrumentos legais do estado democrático de direito. Como forma essencial para o restabelecimento e a manutenção da paz social, cabe às autoridades da República, instituídas pelo Povo, o exercício do poder que ‘Dele’ emana, a imediata atenção a todas as demandas legais e legítimas da população, bem como a estrita observância das atribuições e dos limites de suas competências, nos termos da Constituição Federal e da legislação”.

“Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade”, expressa a nota.

A crítica ao Congresso é clara e oportuna em um momento pleno de situações constrangedoras, agravadas pelos excessos de grupos radicais, partidários do bolsonarismo, que teimam em não aceitar o resultado das urnas e que pretendem, agora, atirar o país ao caos social e político.

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