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Operação Plastina

Defesa diz que professor da UEA irá contribuir com investigação da PF

O professor é investigado com a suspeita de enviar para Singapura uma mão e três placentas humanas

Foto: Reprodução

Manaus (AM) – A defesa de Hélder Bindá Pimenta, investigado por tráfico internacional de órgãos, se pronunciou após a Polícia Federal deflagrar a operação “Plastina”. Professor e coordenador do Laboratório de Anatomia da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), ele é suspeito de enviar para Singapura uma mão e três placentas humanas plastinadas.

No pronunciamento, a advogada de defesa, Greysa Mores Fragoso, afirmou que o processo está em fase inicial e em investigação, não havendo nenhuma condenação no nome de Helder.

Além disso, lembrou que o professor está afastado das funções na UEA, e que ele contribui com as investigações para esclarecer os fatos.

“O mesmo encontra-se afastado de suas funções para melhor apuração dos fatos, e irá contribuir com a investigação estando à disposição das autoridades, para prestar todo e qualquer esclarecimento”,

afirmou a nota.

Por fim, a Defesa repudia qualquer atitude caluniosa que possa prejudicar a reputação do professor de anatomia.

Confira o pronunciamento completo:

Foto: Reprodução

Relembre o caso

A Polícia Federal deflagrou a operação “Plastina”, na manhã da última terça-feira (22). Na ação, cumpriu dois mandados de busca e apreensão, um no Laboratório de Anatomia na UEA e um na casa do investigado.

As investigações apontam que o professor enviou órgãos humanos plastinados para Singapura. Entre eles, uma mão e três placentas de origem humanas. O destinatário seria um famoso designer indonésio que vende acessórios e peças de roupas utilizando materiais de natureza humana.

Após deflagrar a operação, o objetivo agora é identificar, por meio dos materiais recolhidos, se há participação de outras pessoas. Além disso, descobrir a origem dos órgãos.

Caso haja a confirmação do crime de tráfico internacional de órgãos, o investigado poderá responder pelo crime de tráfico internacional de órgãos humanos, com pena de até 8 anos de reclusão.

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