Teatro Cia Buia Teatro circula o país e chega a Brasília Após passar por cinco estados, trupe amazonense leva "Cabelos Arrepiados" para o Centro Cultural Banco do Brasil na capital federal Em Tempo* - 11/07/2023 às 14:2011/07/2023 às 14:20 Falta pouco para a história de cinco crianças insones que tiveram seus sonhos ‘roubados’ invadir os palcos do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília (CCBB Brasília). Produzida pela companhia amazonense Buia Teatro, a opereta intitulada “Cabelos Arrepiados” será apresentada a partir desta quinta (13) até 30 de julho no espaço brasiliense. É a primeira vez que um espetáculo infantojuvenil criado por um coletivo independente da região Norte do país chega ao Centro Cultural, inaugurado em 12 de outubro de 2000, após uma grande reforma de adaptação do Edifício Presidente Tancredo Neves. “Isso é muito gratificante, porque significa que nosso trabalho está contribuindo para ampliar a visibilidade e o reconhecimento dos artistas da nossa região”, pontua o produtor cultural Tércio Silva, diretor do espetáculo e fundador da Cia Buia Teatro, ao lado da atriz, figurinista e artista visual Maria Hagge, que interpreta as pequenas Cora, Clara e Flora e também assina o figurino da opereta, inspirado na estética dos personagens da Monster High e da obra de Tim Burton. O espetáculo Conta com libreto da dramaturga carioca Karen Acioly, referência no teatro para a infância – chega à capital federal como um dos selecionados no Edital de Patrocínio CCBB 2023/2025. “O Banco do Brasil é um grande incentivador da cultura brasileira, porque tem consciência do papel transformador da arte. A instituição financeira faz questão de destinar quantias significativas para apoiar projetos culturais. Estamos muito honrados em ter o Banco do Brasil patrocinando esse projeto tão especial da nossa companhia e dando ainda mais visibilidade para os talentos da nossa terra”, salienta Tércio. Na história, as crianças são privadas de sono e enfrentam os medos gerados pelos maus pensamentos, ao mesmo tempo em que refletem sobre amizade, união fraternal, diálogo com os pais e os perigos da destruição do meio ambiente e do consumo desenfreado. Experiência teatral mágica, “Cabelos Arrepiados” mistura fantasia, perigos reais e hipotéticos, humor e soluções inusitadas, compreendendo as vivências de crianças na sociedade contemporânea. “Com sua empatia e sensibilidade na escuta, a talentosa Karen Acioly criou um texto que reconhece as angústias das crianças urbanas, cada vez mais conectadas e com hábitos noturnos pouco apropriados”, salienta Tércio. Os atores transmitem essa mensagem de forma exitosa. Além de Maria Hagge, o elenco é formado por Magda Loiana (que interpreta Flora, uma das cinco crianças), Dimas Mendonça (que faz o papel do pequeno Ciro) e Roque Baroque e Gustavo Gutemberg, que interpretam os guardiões dos sonhos Juca e Chico, respectivamente (dois protagonistas travessos inspirados nos personagens criados pelo escritor alemão Wilhelm Busch em 1985). Ao longo da opereta, eles manipulam o boneco Tico, que faz sucesso entre o público. Para embelezar ainda mais a montagem, a cenografia conta com um palco giratório, inspirado no universo da patafísica (ciência das soluções imaginárias) de Alfred Jerry. Formas animadas, criadas pelos artistas Cleyton Diir e Dante, também potencializam a atmosfera onírica dos sonhos. Novos Públicos Encenado desde 2021, o espetáculo criado pela companhia Buia Teatro já circulou por cinco estados brasileiros e foi visto por mais de 20 mil pessoas, ampliando o público da trupe amazonense e garantindo importantes indicações e prêmios. No ano passado, “Cabelos Arrepiados” recebeu indicações de Melhor Espetáculo Infantil pelo Prêmio de Teatro da Associação de Produtores do Rio de Janeiro (APTR) e Melhor Espetáculo do ano na premiação Melhores do Ano Garimpo Cultural (Amazonas). Além disso, foi indicado em oito categorias na 21ª edição do Prêmio Cenym de Teatro Nacional (uma das maiores premiações voltadas ao teatro no Brasil) e saiu vencedor nas categorias Melhor Grupo de Teatro e Melhor Trilha Sonora – assinada por Jefferson Mariano. A opereta também conquistou os prêmios de melhor figurino e melhor trilha sonora original no Festival Nacional de Teatro de Varginha (MG); de melhor espetáculo musical no Festival de Teatro Online Em Tempo Real do Rio de Janeiro; e de melhor espetáculo no Festival Internacional de Teatro BcemCena, de Santa Catarina. Leia mais: Parceria entre Governo e Prefeitura garante manutenção de parques construídos pelo Prosamin Cine Casarão segue com programação da 8 ½ Festa do Cinema Italiano Parte do Amazonas pode ser atingido por ciclone extratropical Entre na nossa comunidade no Whatsapp!
