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Justiça

Homem é condenado a 45 anos de prisão por matar mulher na frente dos filhos em Manaus

Os três filhos do casal foram encontrados “banhados” pelo sangue da mãe

Foto: Divulgação/Raphael Alves

Manaus (AM) — Flávio Eduardo Rodrigues de Paula, de 26 anos, foi condenado a 45 anos de prisão por ter matado a facadas a própria companheira, Dileane Lima de Oliveira, crime ocorrido em 7 de outubro de 2022, no bairro Tancredo Neves, Zona Leste de Manaus. O crime foi praticado na presença de três crianças, filhos do casal. Flávio Eduardo foi condenado por homicídio qualificado (motivo fútil e feminicídio). Ele confessou a autoria do assassinato.

Flávio Eduardo, apesar de presente em plenário, optou por permanecer calado, sem responder às perguntas. Preso provisoriamente desde a época do crime, Flávio assim permanecerá, pois a magistrada determinou, na sentença, o imediato cumprimento provisório da pena.

Segundo os autos, Flávio Eduardo e Dileane mantiveram um relacionamento amoroso por cerca de 10 anos, marcado por desentendimentos, idas e vindas, período durante o qual tiveram três filhos. Em seu interrogatório, na fase de inquérito policial, Flávio, preso em flagrante, alegou que na data do crime passou a madrugada consumindo álcool e entorpecentes e discutindo com a companheira, pois acreditava que ela o havia traído. O dia já estava amanhecendo quando ele a atacou violentamente, desferindo várias facadas no corpo da mulher, que morreu no local, antes da chegada do socorro. Ainda conforme o processo, após matar a companheira, o acusado ainda tentou forjar o próprio suicídio, ferindo o pescoço, na tentativa de mostrar arrependimento.

Os fatos se deram na residência do casal onde também estavam os três filhos menores de idade. Quando o socorro chegou ao local, as crianças foram encontradas “banhadas” pelo sangue da mãe, conforme relataram várias testemunhas. Na sentença, a magistrada registra que o réu, dias antes já havia informado a um vizinho sua intenção de “fazer uma besteira”, demonstrando que agiu de forma pensada e que por quatro dias, antes do crime, tirou o sossego da vítima, impedindo seu descanso, perturbando sua tranquilidade até a levar ao desespero. 

*Com informações da assessoria

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