Editorial Economia, o gargalo Vários analistas classificam a economia como um dos grandes “gargalos” das campanhas à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) Editorial - 27/10/2022 às 18:5027/10/2022 às 18:54 Foto: Divulgação Não é sem fundamento que vários analistas classificam a economia como um dos grandes “gargalos” das campanhas à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) neste final de segundo turno de disputa de votos. Se no primeiro turno eles não adiantaram praticamente nada de sério e profundo sobre a questão, a população brasileira espera que, neste finalzinho de contenda, eles digam o que realmente pretendem fazer, a partir de janeiro de 2023, quanto a economia do país. Lula e Bolsonaro se enfrentarão em último debate neste dia 28, na TV Globo, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Necessariamente, os dois candidatos terão que usar o debate para manifestar ao país os programas com que desejam mudar para melhor um quadro nebuloso, posto sob desconfiança pelo grande empresariado e encarado com visível preocupação por especialistas que duvidam da capacidade do ministro Paulo Guedes de resolver, com sucesso, os sérios problemas de que o país não poderá fugir em 2023. Até o momento, afirmam os especialistas, nenhum dos dois postulantes mostrou com sensatez como resolverá a questão do teto de gastos. A equipe de Lula chegou a falar em pedido de licença para gastar entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões fora dos limites fiscais em 2023, com o objetivo de garantir o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600. O custo disso ficaria em torno de R$ 58 bilhões, o que, para os especialistas, é irreal, fumaça de blá,blá, blá eleitoral. Mas o país não vive de blá,blá, blá. Leia mais: Os valores da caquistocracia venceram Queda de pontes e o drama da BR-319 no Amazonas Norte Brasileiro de Jiu-Jitsu e BJJ Stars 9 levam mais amazonenses ao pódio Entre na nossa comunidade no Whatsapp!