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Editorial

Economia, o gargalo

Vários analistas classificam a economia como um dos grandes “gargalos” das campanhas à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL)

Foto: Divulgação

Não é sem fundamento que vários analistas classificam a economia como um dos grandes “gargalos” das campanhas à Presidência da República de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Jair Bolsonaro (PL) neste final de segundo turno de disputa de votos.

Se no primeiro turno eles não adiantaram praticamente nada de sério e profundo sobre a questão, a população brasileira espera que, neste finalzinho de contenda, eles digam o que realmente pretendem fazer, a partir de janeiro de 2023, quanto a economia do país.

Lula e Bolsonaro se enfrentarão em último debate neste dia 28, na TV Globo, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Necessariamente, os dois candidatos terão que usar o debate para manifestar ao país os programas com que desejam mudar para melhor um quadro nebuloso, posto sob desconfiança pelo grande empresariado e encarado com visível preocupação por especialistas que duvidam da capacidade do ministro Paulo Guedes de resolver, com sucesso, os sérios problemas de que o país não poderá fugir em 2023.

Até o momento, afirmam os especialistas, nenhum dos dois postulantes mostrou com sensatez como resolverá a questão do teto de gastos. A equipe de Lula chegou a falar em pedido de licença para gastar entre R$ 60 bilhões e R$ 100 bilhões fora dos limites fiscais em 2023, com o objetivo de garantir o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600. O custo disso ficaria em torno de R$ 58 bilhões, o que, para os especialistas, é irreal, fumaça de blá,blá, blá eleitoral. Mas o país não vive de blá,blá, blá.

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