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Boxe

Com bronze no Mundial de Boxe Juvenil, Ricardo Cândido foca na seleção adulta

Este é o último ano do pugilista no juvenil e em 2023 Ricardinho encara a categoria adulta

Nas quatro competições internacionais disputadas no boxe ao longo da curta carreira, Ricardo Cândido subiu ao pódio em todas elas. A última conquista veio na última quarta-feira (23), quando o pugilista de 18 anos garantiu o bronze no Mundial de Boxe Juvenil, realizado em La Núcia, na Espanha.

O atleta, que competiu na categoria até 80kg, chegou à semifinal, mas perdeu a luta para o ucraniano Mykyta Zasenok. Como no boxe não há disputa pelo terceiro lugar, Ricardo levou a medalha logo após o duelo. 

“Aqui é o mais alto nível do boxe, então não tem adversário fraco. Esse campeonato mundial foi algo muito grandioso para mim, pois envolveu mais de 600 atletas de todo o mundo e nunca tinha participado de uma competição desse tamanho antes. Foi uma experiência muito importante, porque mostrou que posso estar entre os melhores do mundo”, contou o atleta. 

Nascido em São José dos Campos (SP), Ricardinho, como é conhecido pelos amigos, iniciou na modalidade incentivado pelo pai aos nove anos. Com 15 decidiu que queria seguir carreira no boxe e desde então, além do bronze no Mundial Juvenil e bicampeonato brasileiro, também conquistou o ouro nos Jogos Sul-americanos Rosário 2022 e garantiu a prata nos Jogos Pan-americanos Júnior Cali 2021.

“Quando eu tinha 15 anos meu pai me perguntou se era o boxe mesmo que eu queria, então foi aí que mudei para São Paulo para focar no alto rendimento. Após ganhar meu primeiro brasileiro vi que tinha chances de chegar mais longe na modalidade e fui dando meu máximo, treinando 11 vezes na semana, até participar da minha primeira competição internacional e também ganhar medalha. Foi o que me motivou”, disse.

Foco na categoria adulta em 2023

Ricardinho tem muito o que comemorar nesses três anos de carreira no esporte. Isso porque ele também termina a temporada em terceiro lugar no ranking geral da IBA (Associação Internacional de Boxe). O atleta, que é primo da skatista Pâmela Rosa, espera trilhar o mesmo caminho de vitórias da bicampeã mundial. 

“A Pâmela é uma inspiração para mim, porque conseguiu chegar ao ápice da modalidade dela. Ser da mesma família e cidade que ela é muito legal, porque a gente acaba querendo conquistar o mesmo que ela alcançou”, afirmou Ricardinho.

Este é o último ano do pugilista no juvenil e em 2023 Ricardinho encara a categoria adulta, assim como também mira na seleção brasileira. Se depender do histórico nas categorias de base, o atleta terá um futuro promissor. 

“Meu objetivo agora é continuar trabalhando com a minha equipe e nos próximos anos ingressar no time olímpico. Ainda tenho um caminho pela frente, mas também espero voltar a representar o Brasil em um Mundial, dessa vez com a medalha de ouro no peito, e futuramente entrar para o boxe profissional”, concluiu. 

*COB

Foto: Luiza Moraes / COB

Edição Web: Bruna Oliveira

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