polêmica Com histórico criminal, mãe e filha ‘moram’ há tres meses em McDonald’s do Rio de Janeiro Mulheres têm histórico de calotes, inclusive com ações de despejo Em Tempo* - 27/04/2024 às 15:2527/04/2024 às 15:25 Foto: Reprodução/CBN Rio de Janeiro (RJ) – Uma mãe e uma filha do Rio Grande do Sul estão “morando” em uma lanchonete da rede McDonald’s do bairro Leblon, no Rio de Janeiro. O bairro tem um dos metros quadrados mais caros do país. O caso foi revelado pela Rádio CBN, na quinta-feira (25). As mulheres têm histórico de calotes, inclusive com ações de despejo. A mãe é Susane Paula Muratoni Geremia, de 64 anos, e a filha é Bruna Muratori Geremia, de 31. Elas estão na unidade da rede de lanchonetes com cinco malas grandes e são vistas diariamente no local. Moradores afirmam que a dupla está nessa situação desde o Carnaval, há quase três meses. Bruna diz que o período é bem mais curto e se mostra surpresa com a repercussão do caso. “A situação é que eu não devo satisfação. Não estou aqui desde o Carnaval. Eu trabalhei depois do Carnaval. Eu conseguiria esclarecer o que está acontecendo, mas não quero. Quem continuar com essas histórias, que são incabíveis, quem continuar investigando vida alheia, vai ter processo criminal e danos na área cível”, ressaltou a filha. Rotina O McDonald’s abre às 10h e fecha às 5h. Nesse período, elas ficam o tempo todo em uma mesa ao lado da porta e comem os próprios lanches da rede alimentícia. Quando a unidade fecha, entre 5h e 10h, Susane e Bruna dormem na calçada. Elas aguardam as portas abrirem para voltarem à mesa de sempre. Chama a atenção que elas têm celulares, estão sempre com roupas limpas, carregam as malas e mochilas em bom estado e possuem dinheiro para pagar o que consomem na loja e em outros comércios da região. Em entrevista, mãe e filha explicaram que moram no Rio de Janeiro há oito anos. A mais velha esclareceu que procura um aluguel no Leblon. Ela afirmou que está visitando apartamentos da região e escolhendo a nova moradia. Até lá, ela prefere não gastar dinheiro e espera a nova casa aparecer. Após conversar por alguns minutos com Susane, um policial militar disse que a corporação está de mãos atadas, uma vez que as mulheres não aceitam ajuda de moradores ou do Poder Público: “Como não existe crime, não tem o que fazer como agente da lei. Nosso trabalho é tranquilizar as coisas e não deixar a situação generalizar. Eu, como ser humano, estou orando por elas. O que me preocupa é o bem-estar dela”, disse o agente. *Com informações de O Dia Leia mais Papa Francisco recebe ex-presidente Dilma Rouseff no Vaticano PIM vai produzir 1,5 mil módulos de baterias para ônibus elétricos ‘Não consigo respirar’: Homem negro morre após ser detido e algemado pela polícia Entre na nossa comunidade no Whatsapp!