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Caso Débora

Mãe de grávida assassinada cobra justiça em velório da filha, “Ela não merecia”

Devido ao estado do corpo da vítima, o velório ocorreu com o caixão lacrado

Manaus (AM) – O velório da jovem Débora da Silva Alves, na manhã deste sábado (5), foi marcado por tristeza e pedidos de justiça pela família e amigos. A jovem de 18 anos, que estava grávida de 8 meses, foi asfixiada e teve seu corpo queimado dentro de um camburão no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus. Até o momento seu assassino, o pai da bebê, não foi encontrado pela polícia.

O familiares da vítima estavam esperando o corpo da moça, deste sexta-feira (04), para que pudessem se despedir. A cerimônia fúnebre aconteceu na igreja Assembleia de Deus, na rua Gardenha, bairro Gilberto Mestrinho, zona Leste e contou com a presença da família, amigos, policiais e curiosos que estavam no local e se sensibilizaram com a história macabra. Devido ao estado do corpo, o velório ocorreu com o caixão lacrado.

A mãe de Debóra, Paula Christina Silva Souza, falou sobre a filha e cobra por justiça. “A brutalidade que ele fez com a minha. A forma que ele fez. A minha filha não merecia. Ela era uma menina boa, ela nunca foi uma menina má. Então eu peço, encontre esse homem”, declarou em entrevista à imprensa.

“Eu peço que encontrem esse homem, mas não tirem a vida dele porque eu quero estar cara a cara com ele. Eu quero olhar nos olhos dele e saber o motivo dele ter feito tanta barbaridade com a minha”

, clamou a mãe da jovem.

O pai da jovem que estava bastante emocionado também pediu por justiça. “Quero justiça pela minha filha, esse monstro impediu que eu pudesse ver o meu neto Arthur, o meu primeiro netinho, peço para que ela não seja esquecida e que a justiça seja feita”, declarou.

Uma carreata vai percorreu as ruas de Manaus e levou o corpo da jovem para ser sepultado no Cemitério Parque de Manaus, na Ponta Negra.

Foragido

Gil Romero Machado Batista, está sendo procurado após ser considerado o principal suspeito da morte de Débora da Silva Alves, que tinha 18 anos. A vítima estava grávida de oito meses.

Quem tiver informações a respeito do paradeiro deste homem, deve entrar em contato com pelos números (92) 98118-9535, disque-denúncia da DEHS, ou 181, da Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM).

Caso Debora

A jovem Débora Alves da Silva, de 18 anos, foi asfixiada antes de ter o corpo queimado dentro de um camburão no bairro Mauazinho, Zona Leste de Manaus. A vítima estava grávida de 8 meses e o principal suspeito de cometer o crime é Gil Romero Batista, pai do bebê que ela esperava.

De acordo com informações da delegada Débora Barreiros, adjunta da Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), os detalhes sobre como ocorreu a morte da jovem foram contados por José Nilson Azevedo, preso suspeito de participar do assassinato.

A delegada conta que o homem foi convidado para ir até a usina abandonada em que Romero trabalhava como vigilante, para furtar pertences do local.

“O José Nilson, que foi preso no bar que pertence ao Romero, localizado no Grande Vitória, ele acabou confessando a participação dele na morte da Débora e contou também que ele juntamente com o principal suspeito cometia o crime de furto nessa usina desativada em que o Romero trabalhava”

, disse a autoridade.

José havia sido chamado para ir até a usina e conta que já encontrou Débora morta e possivelmente asfixiada.

“O preso ainda contou que quando chegou até o carro de Romero, um Honda Civic, cor preto e que estava na frente da usina, ele já encontrou a jovem morta possivelmente asfixiada. Ela estava gravemente machucada e sangrando pela boca. José disse que se sentiu coagido, uma vez que, Romero estava armado”

, disse a delegada.

Na sequência, o corpo de Débora foi amarrado e colocado dentro de um camburão para ser carbonizado com óleos inflamáveis e descartado nas imediações da própria empresa em que o principal suspeito trabalhava.

A delegada não descarta a participação de uma terceira pessoa e garante que as investigações vão continua

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