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Feminicídio

Ex-prefeito é preso suspeito de matar esposa em quarto de hotel

A médica foi encontrada morta em um quarto de hotel. O marido e o motorista foram presos suspeitos de cometerem o crime

(Foto Reprodução Redes Sociais)

A médica Juliana Pimenta Ruas El Aouar, de 39 anos, foi encontrada morta em um quarto de hotel na cidade de Colatina, no Espírito Santo, na manhã do último sábado (2), Juliana era casada há cinco anos com Fuvio Luziano Serafim, de 44 anos, ex-prefeito da cidade mineira de Catuji, que foi preso suspeito de cometer o crime.

Fúvio e Juliana eram casados desde 2018, a médica foi encontrada morta foi com hematomas pelo corpo segundo boletim médico as causas da morte foram hipoxemia, asfixia mecânica, broncoaspiração e traumatismo cranioencefálico.

Em depoimento, o gerente do hotel contou que, na manhã deste sábado (3), Fúvio apareceu na recepção alterado, querendo pagar a conta afirmando que a esposa estaria passando mal e teria desmaiado. 

O motorista do casal Robson Gonçalves dos Santos, estava hospedado no quarto ao lado, relatou que foi chamado por Fúvio para ir ao quarto dos patrões pois a médica havia caído no banheiro e precisava de ajuda. Havia garrafas de cerveja, sangue nas roupas de cama, e a vítima estava ferida.

Fúvio Luziano foi autuado em flagrante e o motorista está preso por suspeita de ter ajudado o suspeito por homicídio qualificado por motivo torpe, mediante recurso que dificultou ou tornou impossível a defesa da vítima. Ambos foram encaminhados ao sistema prisional.

Em 2016, Fúvio foi reeleito prefeito de Catuji, município mineiro com pouco mais de 7 mil habitantes. Atualmente ele o x-prefeito é administrador de uma empresa de laticínios.

 O pai de Juliana, o médico cirurgião  Samir El-Aouar afirma que a filha foi torturada até a morte pelo então marido e que estava tentando se separar a algum tempo.

“O que aconteceu com ela foi tortura durante a noite toda. Houve taumatismo cranioencefálico em dois locais da cabeça, machucou o estômago, a traqueia e o esôfago dela, enfim, minha filha foi torturada até a morte. Mais um feminicídio neste pais, que eu espero, que se Deus quiser, não vai ficar impune”, desabafou o médico Samir.

*Com informações do g1

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