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Investigação

Polícia investiga se salto de paraquedistas teve negligência

Caso fique comprovada negligência por parte das pessoas responsáveis pelo salto, estas serão responsabilizadas pelo crime de homicídio culposo

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Foto: Reprodução

Manaus (AM) – O salto dos paraquedistas, que resultou na morte de Ana Carolina Silva e no desaparecimento de Luiz Henrique Cardelli, na última sexta-feira (15), está sendo investigado pela Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) para entender se houve negligência dos responsáveis pelo salto.

De acordo com o delegado Mauro Soares, titular do 12º Distrito Integrado de Polícia (DIP), um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para investigar se houve negligência, imperícia ou imprudência por parte dos responsáveis pelo salto dos paraquedistas.

De acordo com o delegado, a investigação irá buscar se o resultado do fato era previsível, e se no momento do salto havia boas condições climáticas, pois existem regras para o salto ser liberado, bem como, se a autorização foi feita com segurança e dentro dos parâmetros legais para a prática do esporte.

Caso fique comprovada negligência por parte das pessoas responsáveis pelo salto, estas serão responsabilizadas pelo crime de homicídio culposo.

Relembre o caso

Um grupo de 14 paraquedista realizou um salto na última sexta-feira, quando a equipe foi surpreendida por uma forte chuva, atrapalhando a descida. Na ocasião, quatro paraquedistas foram levados pelo forte vento. Um dos esportistas caiu em meio a fiação elétrica no bairro Compensa, na Zona Oeste da capital, e foi socorrido por populares com a integridade física preservada.

Outros três paraquedistas caíram no Rio Negro, um foi resgatado ainda na sexta-feira por pescadores, que passavam pelo local e avistaram o homem no rio. A paraquedista Ana Carolina, de 27 anos foi encontrada sem vida na manhã de sábado (16). O corpo da jovem estava na ponta de uma praia, localizada no Distrito de Cacau Pirêra. 

O último paraquedista, Luiz Henrique, segue desaparecido. Equipes de autoridades do Amazonas estão em operação de resgate com 74 agentes das forças de segurança, com apoio de cinco embarcações e um helicóptero. Um gabinete de crise do governo estadual acompanha as buscas do paraquedista.

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